FHC: "Com Lula, política voltou à República Velha"

Ao criticar as "deformadas" práticas políticas do Brasil, ex-presidente destacou que "isso independe do presidente, vem de muitos anos", mas ponderou: "na verdade, houve uma regressão, principalmente no governo Lula, para a República Velha"; segundo Fernando Henrique, nesse modelo reformado, a ideia de coalizão praticamente desapareceu; "Não há como chamar de presidencialismo de coalizão, há dois lados só, governo e oposição. Não é um bom sistema", criticou o tucano

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247 - Além de dizer que não pretende participar da próxima eleição presidencial, por não ser "agitador político" como o ex-presidente Lula, o ex-presidente Fernando Henrique dirigiu outra alfinetada na direção de seu sucessor no Palácio do Planalto nesta segunda-feira. Ao criticar as "deformadas" práticas políticas do País o tucano destacou que "isso independe do presidente, vem de muitos anos (as práticas deformadas)", mas ponderou: "na verdade, houve uma regressão, principalmente no governo Lula, para a República Velha".

O tucano abordou o assunto ao dizer que concordava com o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, segundo quem o julgamento da Ação Penal 470 condenou uma maneira de fazer política no Brasil. Segundo FHC, nesse modelo reformado, a ideia de coalizão praticamente desapareceu. "Não há como chamar de presidencialismo de coalizão, há dois lados só, governo e oposição. Não é um bom sistema", criticou o tucano. As declarações foram dadas quando o ex-presidente chegava à Escola de Sociologia e Política, no centro paulistano, onde foi o convidado de honra do evento que marcou os 80 anos da instituição.

O ex-presidente também comentou uma declaração do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, na semana passada, disse que o ex-governador José Serra "deve ser candidato" em 2014. "Temos muitos candidatos", disse FHC, acrescentando: "Ele (Serra) pode ser candidato ou não. Tem muita contribuição a dar, de qualquer maneira". FHC, que lançou a pré-candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Planalto, minimizou os desencontros entre os tucanos. "Ninguém resolve uma candidatura dois anos antes", disse, garantindo que Serra não deixará o PSDB: "Ele foi taxativo na convenção. Ele é um ser racional".

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