Lula critica "preconceito" contra Dilma

"Mais uma vez, os setores conservadores estão colocando as unhas de fora. A luta, companheiros, continua", disse o ex-presidente, que foi a Brasília para palestra; ele defendeu decisões do governo, como a convocação de um plebiscito para a reforma política e o programa Mais Médicos; "É preciso melhorar a saúde, sim. Se os médicos brasileiros não querem trabalhar no sertão, que a gente traga médicos de fora", disse, negando mais uma vez a possibilidade de se candidatar em 2014

Lula critica "preconceito" contra Dilma
Lula critica "preconceito" contra Dilma (Foto: Pedro Ladeira)


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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, duranteparticipação no Festival da Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha, em Brasília. "Eles agora estão com preconceito contra ela maior do que tinham contra mim, a maior falta de respeito com uma mulher da competência da companheira Dilma. Será que eles têm falta de respeito com a mãe deles como têm com a Dilma? A Dilma não é nada mais do que uma extensão da gente lá", disse Lula.

Segundo o ex-presidente, "nós somos responsáveis pelos acertos e pelos erros". "Mais uma vez, os setores conservadores estão colocando as unhas de fora. A luta, companheiros, continua", disse, defendendo decisões do governo, como a convocação de um plebiscito para a reforma política e o programa Mais Médicos.

"É preciso melhorar a saúde, sim. Se os médicos brasileiros não querem trabalhar no sertão, que a gente traga médicos de fora. Ninguém quer tirar emprego de ninguém. Longe de mim tirar emprego de médico brasileiro, mas o que quero é dar emprego em lugar aonde não tem médico", disse.

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Ministérios

Segundo o ex-presidente, as pressões sobre Dilma para reduzir a quantidade de ministérios, capitaneada pelo PMDB, visam a atingir áreas ligadas aos direitos humanos. "Eu estou vendo um zumzumzum na imprensa de gente que vai pedir para a presidenta Dilma reduzir ministério. Olha, deixa eu te falar uma coisa. Fique esperto, porque ninguém vai querer acabar com o Ministério da Fazenda. Eles vão tentar mexer no Ministério da Igualdade Racial, nos direitos humanos", disse Lula.

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Mais cedo, antes do início do evento, Lula afirmou que não poderia dar "palpite" sobre redução de ministérios. "Como posso dar palpite numa coisa se faz dois anos e sete meses que eu saí do governo?", disse. Na palestra, ele opinou: "Eles não vão tentar mexer porque é a Dilma que tem que mexer. E acho que ela não vai mexer. E eles vão tentar porque vão dizer 'é preciso fazer ajuste, é preciso diminuir'. A gente não tem que diminuir nem aumentar, tem que saber para que serve".

Sobre o 'volta, Lula', o ex-presidente voltou a negar possibilidade de se candidatar. "Não existe essa possibilidade, querido. Eu, se pudesse, ia votar a jogar bola, mas o Felipão acho que não está me olhando com bons olhos", respondeu, negando que setores do PT estejam descontentes com Dilma.

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"Eu não sei quem descobre umas divergências que não existem. Eu fui presidente da República e muitas vezes não pude ir a uma reunião do Diretório do PT e nem por isso teve divergência. O PT apoia 150% a presidenta Dilma, quiçá 200%. Não há hipótese de ter divergência que não possa ser superada. Se tiver alguma coisa, será discutido entre o partido e a presidenta", disse.

 

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