TSE nega manobra para criação da Rede de Marina

Partido de Marina Silva entrou com liminar para acelerar a certificação da lista de apoio necessária para oficializar sua criação. Laurita Vaz diz que "presumir como válidas as assinaturas sem a checagem prevista em lei não atende ao regramento legal relativo ao pluralismo político e às agremiações partidárias"

Partido de Marina Silva entrou com liminar para acelerar a certificação da lista de apoio necessária para oficializar sua criação. Laurita Vaz diz que "presumir como válidas as assinaturas sem a checagem prevista em lei não atende ao regramento legal relativo ao pluralismo político e às agremiações partidárias"
Partido de Marina Silva entrou com liminar para acelerar a certificação da lista de apoio necessária para oficializar sua criação. Laurita Vaz diz que "presumir como válidas as assinaturas sem a checagem prevista em lei não atende ao regramento legal relativo ao pluralismo político e às agremiações partidárias" (Foto: Roberta Namour)


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247 – As pressões de Marina Silva não surtiram efeito no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A ministra Laurita Vaz rejeitou na noite de ontem o pedido da Rede Sustentabilidade de que as assinaturas de apoio à criação da legenda fossem validadas pelos cartórios eleitorais automaticamente, para acelerar prazo, sem a checagem da veracidade dos dados apresentados.

A ex-senadora tem até o dia 5 de outubro para registrar a sigla caso queira concorrer ao Palácio do Planalto em 2014.

Em documento postulado para formalizar o pedido de criação da sigla, Marina havia pedido ao TSE que determinasse aos cartórios a publicação das listas de apoiadores que ainda não haviam sido validadas. Caso os nomes não fossem contestados em até cinco dias, as assinaturas seriam automaticamente contabilizadas.

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Em sua decisão liminar, de caráter provisório até decisão do plenário, Laurita diz que "presumir como válidas" as assinaturas sem a checagem prevista em lei não atende ao "regramento legal" e aos "postulados constitucionais" relativos "ao pluralismo político e às agremiações partidárias".

O partido conseguiu certificar até agora 304 mil nomes, 188 mil a menos do que o mínimo exigido em lei, e reclama que os cartórios eleitorais do país estão descumprindo o prazo de 15 dias para validar ou não as assinaturas.

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