Dilma sobre Mais Médicos: "muita morte será evitada"

Em seu pronunciamento antes do Sete de Setembro, a presidente Dilma Rousseff dedicou um capítulo especial ao programa Mais Médicos, que vem enfrentando dura oposição das entidades de classe e da imprensa conservadora. "A falta de médicos é a queixa mais forte da população mais pobre; o programa não é contra os médicos, é a favor da saúde". Ela também destacou o crescimento da economia no segundo trimestre e a geração de 4,5 milhões de empregos em seu governo. "Não podemos permitir que uma capa de pessimismo cubra tudo", afirmou; embalada por uma pesquisa que já mostra reeleição em primeiro turno, ela afina seu discurso

Em seu pronunciamento antes do Sete de Setembro, a presidente Dilma Rousseff dedicou um capítulo especial ao programa Mais Médicos, que vem enfrentando dura oposição das entidades de classe e da imprensa conservadora. "A falta de médicos é a queixa mais forte da população mais pobre; o programa não é contra os médicos, é a favor da saúde". Ela também destacou o crescimento da economia no segundo trimestre e a geração de 4,5 milhões de empregos em seu governo. "Não podemos permitir que uma capa de pessimismo cubra tudo", afirmou; embalada por uma pesquisa que já mostra reeleição em primeiro turno, ela afina seu discurso
Em seu pronunciamento antes do Sete de Setembro, a presidente Dilma Rousseff dedicou um capítulo especial ao programa Mais Médicos, que vem enfrentando dura oposição das entidades de classe e da imprensa conservadora. "A falta de médicos é a queixa mais forte da população mais pobre; o programa não é contra os médicos, é a favor da saúde". Ela também destacou o crescimento da economia no segundo trimestre e a geração de 4,5 milhões de empregos em seu governo. "Não podemos permitir que uma capa de pessimismo cubra tudo", afirmou; embalada por uma pesquisa que já mostra reeleição em primeiro turno, ela afina seu discurso (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Embalada por uma pesquisa Vox Populi que já mostra a possibilidade de reeleição em primeiro turno (leia mais aqui), a presidente Dilma Rousseff afina seu discurso rumo a 2014. Em seu pronunciamento de Sete de Setembro, feito na noite desta sexta-feira, ela dedicou um capítulo especial ao programa Mais Médicos, que enfrenta dura resistência das entidades de classe, e disse que a carência de profissionais é uma das principais queixas da população mais pobre. Além disso, ressaltou conquistas recentes da economia, como o crescimento de 1,5% no segundo trimestre (6% anualizados) e a geração de 4,5 milhões de empregos em seu mandato. "Não podemos deixar que uma capa de pessimismo cubra tudo", disse ela.

Abaixo, a íntegra do pronunciamento:

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Abaixo, a reportagem da Agência Brasil sobre a fala de Dilma relacionada ao Mais Médicos:

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Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta da República, Dilma Roussseff, reforçou hoje (6) a importância da vinda de médicos estrangeiros ao Brasil. Durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma disse que trazer médicos de outros países para atender em locais onde há carências na saúde é uma medida “a favor da saúde”. “A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais”, defendeu.

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A presidenta também disse que o país tem feito investimentos na estrutura da saúde e que pretende liberar mais recursos para hospitais e equipamentos. “A falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre. Muita morte pode ser evitada, muita dor, diminuída, e muita fila reduzida nos hospitais apenas com a presença atenta e dedicada de um médico em um posto de saúde”, disse.

De acordo com Dilma, o “Pacto da Saúde vai produzir resultados rápidos e efetivos”. A presidenta também frisou que o Programa Mais Médicos “está se tornando realidade” e disse também que os brasileiros vão sentir, a cada dia, “os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa”. A presidenta disse que o Brasil “ainda tem uma grande dívida com a saúde pública e essa dívida tem que ser resgatada o mais rápido possível”.

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Além de defender o crescimento da economia brasileira, o pronunciamento também relembrou os cinco pactos nacionais anunciados por Dilma anteriormente. “Estamos aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia”, explicou. Os pactos para melhorias no transporte público, na estabilidade fiscal e na educação foram lembrados pela presidenta. Sobre a reforma política, a presidenta celebrou a “proposta de decreto legislativo para o plebiscito”.

Já na educação, foi reforçado a reserva, para a área, de 75% dos royalties do petróleo e de 50% do Fundo Social. “Esse será um dos maiores legados do nosso governo às gerações presentes e futuras e vai trazer benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos”.

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O discurso, veiculado na véspera de Sete de Setembro, começou às 20h30 de hoje (6) e durou cerca de dez minutos. No mês de junho, em meio às manifestações populares que levaram milhares de brasileiros às ruas de centenas de cidades, a presidenta fez um pronunciamento em que prometia “trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS”. Aprimorar a saúde pública foi um dos pontos do pacto firmado por Dilma em prol da melhoria dos serviços públicos, uma das principais reivindicações dos protestos. Três semanas depois, o governo lançava, por meio de medida provisória, o Mais Médicos.

A Medida Provisória (MP) 621, que cria o Programa Mais Médicos, é debatida pelos deputados. Nesta quarta-feira (4), foi instalada comissão geral na Câmara para apreciar o tema. Na sessão de lançamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que os profissionais médicos estão mal distribuídos no território nacional, faltam especialistas e há poucas vagas nas escolas de medicina. “O jovem que entra na faculdade de medicina hoje é filho da realidade urbana que estudou em escola particular. Ou trazemos ao jovem do interior, ao jovem indígena, a oportunidade de ser médico ou não vamos resolver o problema”, disse.

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A prática de celebrar o Dia da Independência com um pronunciamento à Nação já é prática entre os presidentes brasileiros. No ano passado, Dilma anunciou a redução dos preços da energia elétrica para residências e indústrias.

Leia ainda o texto relacionado à questão econômica:

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Dilma: leilões do transporte e do pré-sal vão estimular a economia

 

Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Durante pronunciamento hoje (6) em cadeia nacional de rádio e TV, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou o papel dos leilões para concessões do transporte de carga e passageiros e para a exploração do primeiro campo de petróleo da camada pré-sal. De acordo com Dilma, tais iniciativas vão estimular a economia brasileira, a cadeia produtiva e a produção de empregos.

Em outubro, está previsto o leilão do Campo de Libra, na camada pré-sal da Bacia de Santos (SP), “um imenso campo de petróleo do pré-sal”, conforme disse a presidenta no discurso. Ela também disse que o campo “tem um potencial de reserva entre 8 a 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo”. Segundo o anúncio, o país conseguirá, com a construção de 15 a 17 plataformas para a exploração de óleo, “estimular toda a cadeia produtiva e gerar milhares e milhares de empregos”.

Dilma disse também que, ainda em setembro, serão feitos novos leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias brasileiras. “Os leilões vão injetar bilhões e bilhões na economia, gerando centenas de milhares de empregos”, explicou. “Além disso, os royalties das áreas já em exploração e daquelas descobertas neste e em outros campos vão gerar recursos gigantescos para a educação”.

Em julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que as receitas com o pré-sal seriam suficientes para compensar a queda no crescimento da arrecadação de tributos e disse que o leilão do Campo de Libra geraria um aporte financeiro de R$ 7,4 bilhões a mais que o previsto no início do ano.       

O discurso, veiculado na véspera de Sete de Setembro, começou às 20h30 de hoje (6) e durou cerca de dez minutos. Ao encerrar o pronunciamento, a presidenta reforçou a importância dos recursos para a educação. “Devemos transformar a riqueza finita do petróleo em uma conquista perene da nossa sociedade. A educação é a grande estrada da transformação, a rota mais ampla e segura para o Brasil seguir avençando e assegurando oportunidades para todos”, defendeu.

Ainda sobre a economia, a presidenta reforçou a queda da inflação e o crescimento da geração de empregos. “Os índices de julho [da inflação] foram baixos e a cesta básica ficou mais barata em todas as 18 capitais pesquisadas. Vamos fechar 2013 com uma inflação, mais uma vez, dentro da meta, o décimo ano consecutivo”, disse. “O emprego continua crescendo. Já geramos 900 mil vagas este ano e mais de 4,9 milhões desde o início do meu governo”.

A prática de celebrar o Dia da Independência com um pronunciamento à Nação já é prática entre os presidentes brasileiros. No ano passado, Dilma anunciou a redução dos preços da energia elétrica para residências e indústrias.

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