Dilma rebate FMI, defende Libra e chama investidores

Num discurso voltado aos empresários, a presidente Dilma Rousseff resolveu mandar vários recados de uma vez só; ao FMI, que criticou o País, ela apontou "situação fiscal sólida"; aos críticos do leilão de Libra, ela defendeu o modelo de partilha, enfatizando que "a área tem petróleo, sabemos onde está e é de boa qualidade"; aos representantes do setor privado, homenageados no evento das empresas mais admiradas do País, ressaltou que "nosso mercado continua dinâmico e atraente para quem quiser investir"

Num discurso voltado aos empresários, a presidente Dilma Rousseff resolveu mandar vários recados de uma vez só; ao FMI, que criticou o País, ela apontou "situação fiscal sólida"; aos críticos do leilão de Libra, ela defendeu o modelo de partilha, enfatizando que "a área tem petróleo, sabemos onde está e é de boa qualidade"; aos representantes do setor privado, homenageados no evento das empresas mais admiradas do País, ressaltou que "nosso mercado continua dinâmico e atraente para quem quiser investir"
Num discurso voltado aos empresários, a presidente Dilma Rousseff resolveu mandar vários recados de uma vez só; ao FMI, que criticou o País, ela apontou "situação fiscal sólida"; aos críticos do leilão de Libra, ela defendeu o modelo de partilha, enfatizando que "a área tem petróleo, sabemos onde está e é de boa qualidade"; aos representantes do setor privado, homenageados no evento das empresas mais admiradas do País, ressaltou que "nosso mercado continua dinâmico e atraente para quem quiser investir" (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 - A presidente Dilma Rousseff aproveitou um evento realizado pela revista Carta Capital na noite de ontem, em que foram premiadas "As empresas mais admiradas do Brasil", para transmitir vários recados num só discurso – quase todos eles na economia.

A começar pela contestação à crítica feita pelo Fundo Monetário Internacional ao Brasil. Dias atrás, um relatório do FMI condenando a política fiscal brasileira mereceu destaque em vários jornais. “Continuamos trabalhando para manter situação fiscal sólida”, disse Dilma, ressaltando que o Brasil tem um dos maiores superávits do mundo.

Ela também dedicou boa parte do discurso para defender o leilão de Libra, feito no modelo de partilha – e não de concessão. “A área tem petróleo, sabemos onde está, tem muito petróleo e é de boa qualidade. Trata-se de área de baixo risco, de muita receita monetária. Essas razões explicam o modelo adotado, e não o de concessão”, afirmou.

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Em seguida, ela aproveitou para rebater a crítica de que seu governo seria intervencionista e que, por isso, estaria afastando investidores privados. “Neste espírito de parceria estamos fazendo concessões de rodovias, ferrovias, portos. Vamos promover um salto na qualidade e na amplitude da nossa infraestrutura. Este salto é essencial para atingir o nível de competitividade que se espera da nossa economia.”

Dilma afirmou ainda que o capital privado é bem-vindo e tem sabido aproveitar oportunidades abertas na economia brasileira. “Nosso mercado interno continua dinâmico e atraente para quem quiser investir", disse, antecipando ainda que os dados de crescimento no quatro trimestre são "encorajadores".

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Leia, ainda, reportagem da Agência Brasil sobre o discurso de Dilma: 

Dilma: Brasil faz prodigiosa alquimia ao transformar petróleo em educação

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Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A presidenta da República, Dilma Rousseff, voltou a defender hoje (28) o modelo escolhido pelo governo para explorar o maior campo de petróleo já descoberto no país, o Campo de Libra, na camada do pré-sal. De acordo com a presidenta, com o modelo de partilha adotado, o Brasil conseguiu fazer uma “prodigiosa alquimia” ao transformar petróleo em educação.

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“O Brasil está realizando uma alquimia, uma prodigiosa alquimia ao transformar recursos naturais não renováveis em investimento naquele que é o principal ativo de qualquer povo, a educação. Garantir formação educacional adequada da creche à pós-graduação, é esse o principal legado do nosso modelo de exploração do petróleo, o modelo de partilha”, disse a uma plateia de líderes empresariais em evento de premiação promovido pela revista Carta Capital.

Dilma lembrou que o modelo de partilha fará com que 75% das receitas do Campo de Libra sejam destinados ao governo e 25% às empresas que participaram do leilão. Como a Petrobras é uma das companhias participantes, as receitas com destinos aos cofres públicos chegarão a 85% dos cerca de R$ 1 trilhão que serão gerados nos próximos 35 anos em Libra.

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“Vamos transformar isso em educação, saúde e investimentos de tecnologia”, disse Dilma, lembrando que das receitas recebidas pelo governo, 75% deverão ser investidos em educação e 25% em saúde.

A presidenta fez ainda um balanço sobre a situação econômica do país. Ela ressaltou que o governo combateu a inflação e a fez arrefecer, o que protegeu a renda do trabalhador. De acordo com Dilma, os índices de inadimplência têm mostrado tendência de redução, “abrindo espaço para que os bancos retomem a oferta de créditos em níveis mais elevados”.

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A Dilma reforçou que o governo está fazendo um grande esforço na área da saúde, setor onde já foram investidos R$ 13 bilhões - nos últimos dois anos e meio – somente em infraestrutura. Ela ressaltou que, além disso, o governo pretende colocar, em áreas desassistidas do país, até abril de 2014, 3 mil novos médicos pelo Programa Mais Médicos.

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