CCJ poderá convidar Cardozo por caso Siemens

Requerimento é do senador tucano Aloysio Nunes, um dos citados por ex-executivo da Siemens como próximo ao lobista Arthur Teixeira, apontado como intermediador de propinas no esquema de cartel; PSDB aponta motivação política por parte do ministro da Justiça para mandar investigar o chamado propinoduto tucano

Requerimento é do senador tucano Aloysio Nunes, um dos citados por ex-executivo da Siemens como próximo ao lobista Arthur Teixeira, apontado como intermediador de propinas no esquema de cartel; PSDB aponta motivação política por parte do ministro da Justiça para mandar investigar o chamado propinoduto tucano
Requerimento é do senador tucano Aloysio Nunes, um dos citados por ex-executivo da Siemens como próximo ao lobista Arthur Teixeira, apontado como intermediador de propinas no esquema de cartel; PSDB aponta motivação política por parte do ministro da Justiça para mandar investigar o chamado propinoduto tucano (Foto: Gisele Federicce)


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Iara Guimarães Altafin / Agência Senado - A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) poderá votar na próxima semana requerimento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) de convite ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para explicar procedimentos adotados na investigação da Polícia Federal sobre denúncia de formação de cartel e pagamento de propina em licitações para compra de trens por governos do PSDB em São Paulo, conhecido como "caso Siemens".

Segundo Aloysio Nunes, seu partido aponta motivação política para a investigação e discrepância entre a versão em inglês e a tradução para o português de carta atribuída ao ex-executivo da multinacional Siemens Everton Rheinheimer, com relatos sobre suposto esquema de propina para obtenção de contratos com o governo paulista.

A carta foi entregue ao Ministério da Justiça pelo deputado licenciado Simão Pedro (PT) e os tucanos acusam o parlamentar de ter adulterado seu conteúdo. O documento foi posteriormente enviado à Polícia Federal, para integrar o material da investigação.

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– A tradução contém um parágrafo que não constava do documento original, foi enxertado por alguém. Quero saber quem enxertou – disse Aloysio Nunes.

Ao discutir o assunto, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), repudiou qualquer tentativa de insinuação de envolvimento de deputados, senadores e governadores no caso, como aventado em notícias sobre o caso. O parlamentar também afirmou que o próprio ministro da Justiça teria interesse em falar aos senadores.

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– É vontade do nosso ministro vir ao Senado, ele manifestou isso publicamente. Creio que, no momento em que formos deliberar sobre o requerimento na próxima semana, talvez seja o momento de deliberarmos nos termos de um convite com data marcada para a presença do ministro da Justiça – disse Eduardo Braga.

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