“Renúncia de Genoino não foi por medo de cassação”

Líder do PT na Câmara, José Guimarães, vai a plenário para defender seu irmão, o deputado federal José Genoino, que apresentou o pedido de renúncia nesta terça-feira (3); “Genoino deveria estar neste momento nesta tribuna falando de sua história neste parlamento. É muito difícil para mim, jamais poderei me desvincular da condição de irmão, temos uma vida pautada pelos mais grandiosos princípios que construímos nas trincheiras das lutas democráticas. Não iremos permitir que destruam a história do PT", disse; discurso de Guimarães foi interrompido pela deputada federal Liliam Sá (Pros/RJ), que disse que o discurso do líder do PT não interessava ao Brasil, mas o microfone dela logo foi cortado

Líder do PT na Câmara, José Guimarães, vai a plenário para defender seu irmão, o deputado federal José Genoino, que apresentou o pedido de renúncia nesta terça-feira (3); “Genoino deveria estar neste momento nesta tribuna falando de sua história neste parlamento. É muito difícil para mim, jamais poderei me desvincular da condição de irmão, temos uma vida pautada pelos mais grandiosos princípios que construímos nas trincheiras das lutas democráticas. Não iremos permitir que destruam a história do PT", disse; discurso de Guimarães foi interrompido pela deputada federal Liliam Sá (Pros/RJ), que disse que o discurso do líder do PT não interessava ao Brasil, mas o microfone dela logo foi cortado
Líder do PT na Câmara, José Guimarães, vai a plenário para defender seu irmão, o deputado federal José Genoino, que apresentou o pedido de renúncia nesta terça-feira (3); “Genoino deveria estar neste momento nesta tribuna falando de sua história neste parlamento. É muito difícil para mim, jamais poderei me desvincular da condição de irmão, temos uma vida pautada pelos mais grandiosos princípios que construímos nas trincheiras das lutas democráticas. Não iremos permitir que destruam a história do PT", disse; discurso de Guimarães foi interrompido pela deputada federal Liliam Sá (Pros/RJ), que disse que o discurso do líder do PT não interessava ao Brasil, mas o microfone dela logo foi cortado (Foto: Valter Lima)


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247 - O deputado federal José Guimarães, líder do PT, ocupou a tribuna da Câmara, por volta das 19h, para anunciar a posição do seu partido em relação à renúncia do deputado federal José Genoino, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Guimarães disse que este era “o dia mais difícil para falar”. “Primeiro pelo sentimento de dor pela perda do nosso querido Marcelo Déda e em segundo porque neste momento sou porta-voz para expressar a não apenas a opinião dos meus companheiros e companheiras, mas também ser porta-voz de um deputado, que por força das suas condições de saúde, não pode vir aqui para apresentar sua carta de renúncia como parlamentar”, afirmou.

O líder do PT na Câmara fez um relato da história de Genoino, na luta contra a ditadura e como deputado. Lembrou da candidatura dele ao governo de São Paulo e da sua passagem pela presidência nacional do PT. Disse que ele não se utilizou da política para acumular patrimônio financeiro, “tanto que ele continua morando na mesma casa há 25 anos”.

“O Genoino deveria estar neste momento nesta tribuna falando de sua história neste parlamento. É muito difícil para mim, jamais poderei me desvincular da condição de irmão, temos uma vida pautada pelos mais grandiosos princípios que construímos nas trincheiras das lutas democráticas”, afirmou.

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Guimarães disse que Genoino conclui esta fase da vida dele “demonstrando que é um cidadão e parlamentar grandioso”. “Ele fez um grande em seu gesto. Até nisso ele foi grandioso. Quando relatamos para ele que a Mesa se reunia para abrir um processo de cassação do seu mandato, ele foi claro: ‘eu não me permito mais a isso, o melhor caminho para o PT, para a bancada, é eu renunciar ao mandato’. Foi duro para a bancada aceitar isto. Soube entender este gesto de Genoino. Mesmo que fosse por votação aberta, nem o PT, nem Genoino temeu ir para a votação por causa da cassação. Ele deixa a condição de deputado, mas não a de militante respeitado pelo PT. O Genoino, o seu legado, sua história, jamais serão apagados. Foi um gesto grandioso”, afirmou.

"Ao invés de ficarmos tristes, embora dilacere nossa alma, não iremos permitir que destruam a história do PT. Genoino é a expressão da história do PT, na construção deste imenso projeto que está construindo o Brasil. Este dia de hoje, com a renúncia dele, sem nem poder vir aqui para se defender, diminua o parlamento brasileiro", ressaltou, bastante emocionado.

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O discurso foi interrompido pela deputada federal Liliam Sá (Pros/RJ), que disse que o Brasil não queria ouvir o discurso de Guimarães. O microfone dela foi cortado e ela foi advertida pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. "Foi profundamente inconveniente. Não cabe no regimento", disse. Mas ela continua falando, mesmo não sendo ouvida para além de quem estivesse próximo dela.

Eduardo Alves também falou ao final do discurso. Disse que respeitava Genoino, mas afirmou que tinha que seguir a constituição. Que o STF tinha determinado a cassação e que por isso, ele teria que abrir o processo na Casa. 

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