DEM entra com pedido de refúgio para médica cubana

Partido de oposição protocolou no início da noite desta quarta-feira (5) pedido de refúgio para a médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou seu posto de trabalho na cidade de Pacajá (Pará), e não deseja retornar a seu país; DEM tenta criar polêmica em cima do fato na tentativa de desacreditar o programa Mais Médicos, que é aprovado por 85% dos brasileiros; programa conta hoje com 6 mil profissionais, espalhados em mais de 2 mil municípios, beneficiando diretamente mais de 23 milhões de pessoas, a maioria delas pobre e que vive em regiões periféricas; o DEM irá comprar a briga de uma única desertora?

Partido de oposição protocolou no início da noite desta quarta-feira (5) pedido de refúgio para a médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou seu posto de trabalho na cidade de Pacajá (Pará), e não deseja retornar a seu país; DEM tenta criar polêmica em cima do fato na tentativa de desacreditar o programa Mais Médicos, que é aprovado por 85% dos brasileiros; programa conta hoje com 6 mil profissionais, espalhados em mais de 2 mil municípios, beneficiando diretamente mais de 23 milhões de pessoas, a maioria delas pobre e que vive em regiões periféricas; o DEM irá comprar a briga de uma única desertora?
Partido de oposição protocolou no início da noite desta quarta-feira (5) pedido de refúgio para a médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou seu posto de trabalho na cidade de Pacajá (Pará), e não deseja retornar a seu país; DEM tenta criar polêmica em cima do fato na tentativa de desacreditar o programa Mais Médicos, que é aprovado por 85% dos brasileiros; programa conta hoje com 6 mil profissionais, espalhados em mais de 2 mil municípios, beneficiando diretamente mais de 23 milhões de pessoas, a maioria delas pobre e que vive em regiões periféricas; o DEM irá comprar a briga de uma única desertora? (Foto: Ana Pupulin)


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247 - O DEM protocolou no início da noite desta quarta-feira (5) pedido de refúgio para a médica cubana Ramona Rodriguez (leia mais aqui). Desde que anunciou que a profissional, que trabalhava na cidade de Pacajá (Pará), abandonou seu posto de trabalho e não deseja retornar a seu país, o partido tem criado a maior polêmica em cima do fato na tentativa de desacreditar o programa Mais Médicos, que tem se mostrado exitoso em seu principal objetivo: prestar assistência básica para os lugares mais periféricos do país. Os 6 mim médicos que atuam no programa ocupam atualmente vagas que por muito tempo não foram ocupadas por profissionais brasileiros, que se recusavam a trabalhar em localidades distantes, mesmo quando eram oferecidos altos salários.

Desde que foi criado e iniciada sua execução, o Mais Médicos tem conquistado, paulatinamente, o apoio quase absoluto da população brasileira. Os dados mais recentes revelam aprovação de 85% dos brasileiros (Datafolha de novembro). Ainda assim, o DEM, partido que viu seu tamanho diminuir drasticamente nos últimos 12 anos, ao que parece, está disposto a enfrentar um projeto exitoso, o mais marcante na área de saúde nas últimas décadas, para criar fato político contrário ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Segundo informou o perfil do partido no Twitter, a legenda protocolou no Conselho Nacional de Refugiados, do Ministério da Justiça, um pedido de asilo para a médica cubana. A partir do protocolo, ela tem o direito de ir e vir no país e residência até o final do julgamento no processo. Entidade médicas, como a FENAM e AMB manifestaram apoio a médica. A federação, inclusive, já lhe ofereceu emprego e abrigo.

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Desde o início da manhã de hoje, o deputado Ronaldo Caiado (DEM) tem publicado mensagens de apoio à medica, ao passo que faz críticas ao modelo de contratação dos profissionais cubanos. A defesa de uma desertora cubana, que tomou a atitude sem motivo aparente, uma vez que ela tinha boas condições de trabalho e vivia em uma residência igualmente em situação favorável, dentro de um contrato de trabalho pré-definido, poderá custar alto para o partido, criando antipatia, principalmente, entre os mais pobres e necessitados, que são hoje os grandes beneficiados pela presença de médicos estrangeiros no país.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a oposição está fazendo uma "exploração política" do episódio e tentou "boicotar o quanto pode" a realização do programa. "Se dependesse da oposição, 22 milhões de brasileiros continuariam sem atendimento à saúde", disse nesta quarta-feira (5), em coletiva de imprensa, em referência à população dos municípios onde há profissionais do programa. 

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O ministro informou que do total de 5.378 profissionais do Mais Médicos em atuação, 22 cubanos desistiram do programa, 17 deles por questões de saúde. Outros 5 alegaram motivos pessoais e retornaram a Cuba. Ao todo, entre médicos brasileiros e estrangeiros de diversas nacionalidades, 102 (1,9%) foram desligados do programa.

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