Dilma reage a críticas e entra na disputa política

Presidente Dilma Rousseff (PT) se espelha no seu antecessor, em nova estratégia para rebater críticas ao governo e debelar crise; ordem agora é não deixar nenhuma crítica sem resposta, comparar as gestões tucanas com os mandatos do PT e melhorar a divulgação das ações vinculadas diretamente à presidente; sobre a Petrobras, Lula teria orientado a sucessora a partir para o ataque; em relação à Copa, ideia é reforçar o legado para o povo, não somente para turistas e frequentadores dos estádios

Vitória da Conquista - BA, 15/10/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de 1.740 unidades habitacionais dos Residenciais Acácia, Ipê, Pau Brasil e Jequibitá, do Programa Minha Casa Minha Vida II. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Vitória da Conquista - BA, 15/10/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de 1.740 unidades habitacionais dos Residenciais Acácia, Ipê, Pau Brasil e Jequibitá, do Programa Minha Casa Minha Vida II. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Valter Lima)


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247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) se espelha no seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, em nova estratégia para rebater críticas ao governo e debelar crise aprofundada com as recentes denúncias envolvendo a Petrobras. A ordem agora é não deixar nenhuma crítica sem resposta, comparar as gestões tucanas com os mandatos do PT e melhorar a divulgação das ações vinculadas diretamente à presidente, como os programas Pronatec e Mais Médicos, além de defender o legado da Copa para a população.

A orientação dada pelo ex-presidente é de que Dilma precisava fazer a "disputa política" por meio da imprensa e pelos canais oficiais de comunicação, com o uso de propaganda institucional e até mesmo lançando mão de pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV.

De acordo com a Folha, em uma conversa a sós com Dilma há duas semanas, Lula listou uma série de providências para melhorar situação do governo. Duas delas: resolver problemas no programa Minha Casa Minha Vida e adotar uma ofensiva para resgatar o apoio da população à Copa. Segundo interlocutores, o ex-presidente voltou a insistir na necessidade de Dilma ampliar o diálogo com o setor privado e setores da sociedade civil organizada. Ela já abriu sua agenda para empresários e banqueiros.

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Sobre a Petrobras, Lula teria orientado a sucessora a partir para o ataque. Nesta semana, a presidente fez uso da estratégia e afirmou, em Pernambuco, reduto do adversário Eduardo Campos (PSB), que não "admitirá que nada nem ninguém" destrua a estatal. 

Sobre a Copa, uma campanha publicitária entrará em cena, possivelmente no fim deste mês, reforçando o legado para o povo, não somente para turistas e frequentadores dos estádios.

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