Aécio também promete agir "na primeira semana"

Como Eduardo Campos (PSB), presidenciável tucano prometeu reforma tributária "na largada do governo"; Aécio Neves disse em sabatina da CNI que "capital político do início do governo é importante" e que terá "coragem desde o primeiro dia para tomar todas as medidas necessárias" para encerrar o atual ciclo; senador apresentou proposta de saltar de 18% do PIB em investimentos para 24% até 2018 e garantiu "diálogo permanente com o setor produtivo" antes de ironizar discurso da presidente Dilma: "Não adianta falar de um pessimismo generalizado, o empresariado sabe fazer contas"; Aécio defendeu revisão do Mercosul, que "vem nos amarrando", e real mais desvalorizado

Como Eduardo Campos (PSB), presidenciável tucano prometeu reforma tributária "na largada do governo"; Aécio Neves disse em sabatina da CNI que "capital político do início do governo é importante" e que terá "coragem desde o primeiro dia para tomar todas as medidas necessárias" para encerrar o atual ciclo; senador apresentou proposta de saltar de 18% do PIB em investimentos para 24% até 2018 e garantiu "diálogo permanente com o setor produtivo" antes de ironizar discurso da presidente Dilma: "Não adianta falar de um pessimismo generalizado, o empresariado sabe fazer contas"; Aécio defendeu revisão do Mercosul, que "vem nos amarrando", e real mais desvalorizado
Como Eduardo Campos (PSB), presidenciável tucano prometeu reforma tributária "na largada do governo"; Aécio Neves disse em sabatina da CNI que "capital político do início do governo é importante" e que terá "coragem desde o primeiro dia para tomar todas as medidas necessárias" para encerrar o atual ciclo; senador apresentou proposta de saltar de 18% do PIB em investimentos para 24% até 2018 e garantiu "diálogo permanente com o setor produtivo" antes de ironizar discurso da presidente Dilma: "Não adianta falar de um pessimismo generalizado, o empresariado sabe fazer contas"; Aécio defendeu revisão do Mercosul, que "vem nos amarrando", e real mais desvalorizado (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Em sua explanação na Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves, prometeu, como o candidato Eduardo Campos (PSB), apresentar proposta de reforma tributária "na largada do governo" e defendeu que o "capital político do início do governo é importante". "Terei coragem desde o primeiro dia para tomar as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo", afirmou. A uma plateia de empresários, o senador garantiu "diálogo permanente com o setor produtivo" e sugeriu aumento na taxa de investimento no País. "O ideal é saltar de 18% do PIB em investimento, para 24% do PIB" até 2018, afirmou.

Ao comentar discurso feito por ele em abril, também num evento com empresários, quando disse estar preparado para tomar decisões impopulares, Aécio afirmou que "as medidas impopulares foram tomadas por esse governo". O parlamentar mencionou a "credibilidade", segundo ele, "palavra em falta no Brasil" e disse que a "previsibilidade" é o ponto principal "para quem for investir no País hoje". Aécio ironizou o discurso da presidente Dilma Rousseff contra o pessimismo na área econômica. "Não adianta falar de um pessimismo generalizado, o empresariado sabe fazer contas".

Aécio também apresentou, como uma de suas primeiras propostas caso seja eleito, "o realinhamento da nossa política externa do ponto de vista comercial, e não do ponto de vista ideológico, como é feito hoje". O candidato afirmou que "o Mercosul vem nos amarrando" e defendeu "flexibilização maior" dos acordos do bloco com várias outras regiões do mundo.

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Aécio falou em "integração maior do Brasil com o mundo" e defendeu relação mais próxima com a União Europeia. "Acordos bilaterais vêm sendo feitos e um em particular me preocupa. O Brasil vem perdendo oportunidade de avançar com a União Europeia", disse Aécio. O tucano recebeu o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, na semana passada, quando criticou o "desinteresse" do País pelo tema.

Abaixo, notícia da Agência Brasil e da Reuters a respeito:

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Aécio Neves diz que pretende elevar investimento para 24% do PIB até 2018

Ivan Richard - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse há pouco a empresários do setor industrial que, caso eleito, pretende elevar, até 2018, a taxa de investimento do país em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), dos atuais 18% para 24%, conforme o candidato. O tucano disse ainda que terá "como obsessão" a recuperação da competitividade da economia e irá propor mudanças na relação com o Mercosul para facilitar a negociação de acordos brasileiros com a União Europeia e outros países.
Durante sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os três presidenciáveis melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto, Aécio Neves prometeu reduzir e simplificar a carga tributária, "isonomia "no tratamento dos vários setores da economia, além de medidas para criação de um ambiente de negócio "seguro" e "claro".

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"Quero estabelecer aqui o desafio para o próximo governo para que possamos, ao final do ano de 2018, saltar do patamar que estamos amarrados hoje de 18% do PIB, para alavancar 24% do PIB de investimentos, com o setor privado e a criação de um ambiente favorável de negócios", disse.

Segundo ele, a meta será fiscalizada por uma comissão formada por representantes do setor industrial, da iniciativa privada e do governo.

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Para Aécio Neves, o Brasil perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas para a economia, e o pessimismo em relação ao Brasil tem crescido nos últimos meses. Por isso, o futuro presidente precisa trabalhar na recuperação da confiança dos mercados e dos investidores.

"Isso passa por uma nova forma de governança. Não esperem que o nosso governo tenha um Plano A, plano mais isso ou maior. Mas [esperem] regras mais claras e um ambiente seguro, regulação clara dos mercado e, sobretudo, ação do governo que também aumente a produtividade e a qualidade dos serviços".

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O tucano criticou o atual modelo de negociação imposto pelo Mercosul e prometeu trabalhar para mudar regras do bloco. "O Mercosul vem nos amarando. Não é um desprezo, mas uma transição, uma transformação em região aduaneira para que possamos formatar acordos com outras regiões do mundo", frisou, um dia após reunião de cúpula do bloco, em Caracas.

Aécio defende real mais desvalorizado e revisão do Mercosul

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BRASÍLIA (Reuters) - O candidato à Presidência pelo PSDB, senador Aécio Neves, disse nesta quarta-feira que é preciso rever o tratado do Mercosul e adotar um real mais desvalorizado e, entre outras iniciativas para retomar a competitividade industrial. E defendeu que o superávit primário num eventual governo seu será "o possível", com a meta sendo definida de forma "transparente".

"Um câmbio mais desvalorizado me parece pressuposto essencial para aqueles que buscam maior competitividade", disse Aécio, durante apresentação a empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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O tucano acrescentou que "hoje vivemos de populismo cambial" e que o governo faz "intervenções" nesse setor para conter a inflação.

Aécio apontou também para a necessidade de uma mudança no funcionamento do Mercosul, que segundo ele trava os acordos comerciais do país.

"O Mercosul, a grande realidade é essa, vem nos amarrando. Quem sabe sua transformação de união aduaneira para área de livre comércio,... para facilitar acordo com outras regiões do mundo", argumentou.

Segundo ele, o Brasil vem perdendo terreno no comércio internacional e quando fechar acordos terá menos vantagens.

Quando houver um acordo com a União Europeia, por exemplo, argumentou as cotas de produtos agrícolas já estarão ocupadas por outros países do mundo, reduzindo a o mercado para os produtores brasileiros.

O tucano também afirmou que os problemas econômicos do país não decorrem da crise financeira internacional, mas sim ao atual governo que levou o Brasil a um quadro de estagflação e "perda de credibilidade".

"Todos nós sabemos, todos nós acompanhamos as diferenças da crise internacional... em 2008 e 2009, mas os resultados pífios da economia brasileira são consequências de brasileiros e fruto das opções erradas que o governo fez nos últimos anos", afirmou o tucano.

"Nós viemos ao longo desses últimos anos aprendendo, infelizmente, a conviver com aquilo que poderíamos chamar de contabilidade criativa,... que minou aquilo que é fundamental para o crescimento da economia e dos investimentos... que é o instituto de credibilidade", criticou Aécio.

O candidato não especificou qual seria a meta de superávit primário se for eleito, mas disse que sua definição será feita de maneira "absolutamente transparente".

"O superávit será o possível. Sempre deverá existir, mas será o possível", disse o candidato a jornalistas após o encontro com os empresários.

Para Aécio, o último governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora o governo Dilma trataram a inflação com "certa leniência".

O tucano, que está em segundo lugar na corrida presidencial, disse que o país investe pouco em infraestrutura e precisa dobrar a média atual de cerca de 2,5 por cento do PIB em investimentos nesse setor. Ele não explicou, porém, como isso seria feito.

Mas detalhou como pretende retomar a competitividade da indústria e apontou seis mudanças que planeja fazer.

Além de um real mais desvalorizado e de mudanças no Mercosul, Aécio disse que é preciso investir em qualificação da educação; dar um choque de atração do capital para investimentos em infraestrutura; e uma taxa de juros mais baixa, que não pode ser adotada por voluntarismo e sim pela melhoria da confiança na economia.

Ele prometeu ainda simplificar o sistema tributário por meio da adoção de um IVA (Imposto de Valor Agregado).

Mais cedo, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, também apresentou suas propostas para o empresariado e disse que enviará ao Congresso um projeto de reforma tributária na primeira semana de governo e que defenderá a regulamentação da terceirização no mercado de trabalho.(Full Story)

À tarde, é a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, quem apresenta suas propostas no evento.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello)

 

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