Erundina viu em Marina “negação da política”

Agora chefe de campanha do PSB, Luiza Erundina sempre considerou Marina Silva "uma pessoa maravilhosa", mas igualmente dirigiu a ela uma crítica política de fundo; "Marina não escapa ao senso comum de negar a política, negar o partido", demarcou em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, em outubro passado; Erundina disse à época que Marina "desorganiza e deseduca a sociedade"; sobre suas próprias escolhas, afirmou: "minha opção é pelo socialismo"; agora, em campanha, novas contradições rondam as duas aliadas; PSB tem candidata que ainda planeja sair da agremiação em 2015, coordenadora eleitoral nitidamente de esquerda e time econômico ortodoxo com Eduardo Giannetti e poder de mando para herdeira do Itaú Neca Setúbal; engrenagem vai funcionar?

Agora chefe de campanha do PSB, Luiza Erundina sempre considerou Marina Silva "uma pessoa maravilhosa", mas igualmente dirigiu a ela uma crítica política de fundo; "Marina não escapa ao senso comum de negar a política, negar o partido", demarcou em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, em outubro passado; Erundina disse à época que Marina "desorganiza e deseduca a sociedade"; sobre suas próprias escolhas, afirmou: "minha opção é pelo socialismo"; agora, em campanha, novas contradições rondam as duas aliadas; PSB tem candidata que ainda planeja sair da agremiação em 2015, coordenadora eleitoral nitidamente de esquerda e time econômico ortodoxo com Eduardo Giannetti e poder de mando para herdeira do Itaú Neca Setúbal; engrenagem vai funcionar?
Agora chefe de campanha do PSB, Luiza Erundina sempre considerou Marina Silva "uma pessoa maravilhosa", mas igualmente dirigiu a ela uma crítica política de fundo; "Marina não escapa ao senso comum de negar a política, negar o partido", demarcou em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, em outubro passado; Erundina disse à época que Marina "desorganiza e deseduca a sociedade"; sobre suas próprias escolhas, afirmou: "minha opção é pelo socialismo"; agora, em campanha, novas contradições rondam as duas aliadas; PSB tem candidata que ainda planeja sair da agremiação em 2015, coordenadora eleitoral nitidamente de esquerda e time econômico ortodoxo com Eduardo Giannetti e poder de mando para herdeira do Itaú Neca Setúbal; engrenagem vai funcionar? (Foto: Gisele Federicce)


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Marco Damiani _ 247 – A crise interna aberta no PSB com a saraivada de ataques desferidos pelo secretário-geral Carlos Siqueira à candidata Marina Silva – "grosseira", "hospedeira" – se resolveu com a criação de uma nova contradição partidária. Mesmo sendo muito amigas, a candidata e sua nova coordenadora de campanha, a ex-prefeita Luiza Erundina, guardam diferenças políticas de fundo.

"Marina é uma pessoa maravilhosa, mas ela não escapa ao senso comum de negar a política, negar o partido. Tanto que é Rede, não é partido", respondeu, em outubro do ano passado, ao jornalista Kennedy Alencar, a nova coordenadora. "Minha opção é pelo socialismo". Como tal, a deputada federal campeã de votos pelo PSB paulista tem a incumbência de levar à vitória uma candidata de baixa nitidez ideológica, cujo programa econômico está sendo comandado pela herdeira do maior banco privado do País, Neca Setúbal e o Itaú Unibanco, e uma dupla de economistas insuspeitos de serem de esquerda, Eduardo Giannetti e André Lara Resende.

Erundina surgiu como nome de consenso entre a imposição de Marina pelo nome do ex-deputado Walter Feldman e a saia justa criada no partido em capitular ao estilo da candidata logo à primeira hora. A tarefa dela, no entanto, é repleta de espinhos.

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Em São Paulo, onde tem imagem consolidada e é desde sempre uma campeã de votos, a ex-prefeita já sabe que Marina não subirá no palanque tucano-socialista do governador Geraldo Alckmin. Terá, assim, uma faixa bem mais estreita para percorrer.

Nacionalmente, Erundina, na prática, não tem nenhum trânsito nos setores da política tradicional e do agronegócio nos quais o ex-governador Eduardo Campos firmou suas principais alianças. Seu nome, somado ao de Marina, ajuda a afastar ainda mais essa base, que já ruma para outras candidaturas, do campo do PSB.

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Pelo tipo de campanha que sabe fazer, de muito corpo a corpo com o eleitorado, especialmente o mais pobre, Erundina tende a sugerir para Marina roteiros e discursos que estarão mais próximos do ideário do PT e da presidente Dilma Rousseff. Mas em termos de propostas econômicas, a candidata já tem na ponta da língua, e dito por seus porta-vozes, um discurso pró-mercado – e de, digamos, difícil assimilação pelo chamado povão.

Experiente e corajosa, Erundina tem um belo desafio de bastidores pela frente. 

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