Convergência entre Dilma e Marina testará imprensa

Assim como fez a presidente Dilma, que lançou uma proposta que amplia os canais de participação popular no setor público, o plano de governo de Marina Silva defenderá as mesmas ideias, incluindo ainda a maior realização de plebiscitos e consultas populares; em relação a Dilma, a reação da imprensa foi um massacre, com reações histéricas ao que seria uma guinada bolivarianista do governo; será que Marina, vista por setores da imprensa como esperança mais viável de derrotar o PT em outubro, despertará as mesmas reações?

Assim como fez a presidente Dilma, que lançou uma proposta que amplia os canais de participação popular no setor público, o plano de governo de Marina Silva defenderá as mesmas ideias, incluindo ainda a maior realização de plebiscitos e consultas populares; em relação a Dilma, a reação da imprensa foi um massacre, com reações histéricas ao que seria uma guinada bolivarianista do governo; será que Marina, vista por setores da imprensa como esperança mais viável de derrotar o PT em outubro, despertará as mesmas reações?
Assim como fez a presidente Dilma, que lançou uma proposta que amplia os canais de participação popular no setor público, o plano de governo de Marina Silva defenderá as mesmas ideias, incluindo ainda a maior realização de plebiscitos e consultas populares; em relação a Dilma, a reação da imprensa foi um massacre, com reações histéricas ao que seria uma guinada bolivarianista do governo; será que Marina, vista por setores da imprensa como esperança mais viável de derrotar o PT em outubro, despertará as mesmas reações? (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O programa de governo de Marina Silva, que será lançado na sexta-feira 29, encampa uma proposta que foi lançada pela presidente Dilma Rousseff, há pouco mais de dois meses, como resposta às manifestações de junho do ano passado. Assim como o governo do PT, a candidata do PSB também pretende ampliar canais de participação popular e reforçar a democracia direta, com mais plebiscitos e consultas populares.

Essa convergência de posições será um teste para a imprensa brasileira, que reagiu de modo histérico à proposta apresentada pelo PT. De acordo com mídia familiar, o PT estaria implantando "sovietes" no setor público, numa clara guinada bolivariana. Mas, e agora: qual será a reação, no momento em que Marina parece representar a possibilidade mais viável de derrotar o PT nas eleições de outubro?

Eis, abaixo, um trecho da manchete do portal Uol, do grupo Folha, que foi titulada de modo frio ("Programa de governo de Marina defende a ampliação da democracia direta"):

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Com lançamento oficial previsto para sexta-feira, 29, o programa de governo acertado entre Marina Silva e Eduardo Campos defende a ampliação dos canais de democracia direta, como plebiscitos e consultas populares, e o controle das atividades dos políticos por conselhos sociais.

Segundo o texto do programa, que ainda pode sofrer alterações substanciais, de acordo com integrantes da campanha, essas mudanças pretendem ser a resposta da candidatura às manifestações populares ocorridas em junho do ano passado. "Elas revelaram ao mesmo tempo o distanciamento entre governos e população e o desejo de mudança na forma de administrar", diz o texto prévio.

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Em junho deste ano, um ano após as manifestações, a presidente Dilma defendeu praticamente as mesmas ideiais. Leia abaixo:

Dilma defende participação popular na reforma política

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A campanha de Dilma à  reeleição apresenta como um dos seus principais pontos a necessidade de realização de profundas mudanças no processo político e eleitoral no País, que visa proporcionar uma maior participação do cidadão , melhorar o sistema político brasileiro, fortalecer a democracia e dar mais transparência ao processo eleitoral.

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O senador Eduardo Suplicy lembrou as tentativas da bancada do PT em obter mudanças nas regras eleitorais no Congresso Nacional. “Tentamos reduzir o poder econômico com o projeto de proibir as contribuições de empresas, mas não passou”, disse o senador.

Por causa dessa experiência , Suplicy acredita que não há outro modo de se obter mudanças sem uma constituinte exclusiva para tratar do tema. “Uma nova composição de forças é absolutamente necessária, com grande participação popular”, salientou Suplicy.

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Será necessária a coleta de 1,5 milhão de assinaturas para propor ao Congresso Nacional um projeto de iniciativa popular para a realização de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, como forma de permitir ao País condições de discutir e votar a reforma sem, no entanto, atrapalhar o dia-a-dia do Poder Legislativo.

A proposta trata também, da criação do financiamento público das campanhas eleitorais, eliminando qualquer forma de financiamento, sobretudo, o empresarial privado. Com a medida será possível equilibrar o processo eleitoral e criar um ambiente mais justo e democrático durante as eleições.

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Além disso, defende a implantação do voto em lista pré-ordenada, para fortalecer os partidos e transformá-los nos principais protagonistas do debate político-eleitoral. A medida é fundamental para a democracia, já que estão no centro do debate democrático e têm capacidade de agregar em torno de si todas as discussões relativas aos movimentos populares.

A resolução aborda, ainda, o aumento da participação feminina no poder, principalmente no que diz respeito à representação parlamentar. Já que as mulheres são maioria no País, nada mais justo do que incluí-las no governo.

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Para colher as assinaturas, o PT estabeleceu metas nos principais diretórios do partido e nas cidades que tem mais de 200 mil habitantes. Os prefeitos, governadores, vereadores, deputados federais e estaduais, e militantes estão engajados na campanha da coleta de assinaturas, que motivarão os filiados e outras pessoas a assinarem pela campanha.

 


 

 

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