Lula: “Marina não precisa de inverdades para chorar”

Ex-presidente rejeita lágrimas de candidata Marina Silva, derramadas ontem em entrevista; "Se ela quiser chorar, que chore por outras coisas, não por mim", reagiu Lula, de quem Marina disse temer "o que ele pode fazer contra mim"; "ela é quem tem de se explicar por que  ocupou todos os cargos do PT e agora está falando mal do PT", prosseguiu Lula,  para completar: "Na hora que eu tinha de escolher para quem ia entregar o direito de dirigir o País, tinha de entregar para a pessoa que achava mais preparada"

Ex-presidente rejeita lágrimas de candidata Marina Silva, derramadas ontem em entrevista; "Se ela quiser chorar, que chore por outras coisas, não por mim", reagiu Lula, de quem Marina disse temer "o que ele pode fazer contra mim"; "ela é quem tem de se explicar por que  ocupou todos os cargos do PT e agora está falando mal do PT", prosseguiu Lula,  para completar: "Na hora que eu tinha de escolher para quem ia entregar o direito de dirigir o País, tinha de entregar para a pessoa que achava mais preparada"
Ex-presidente rejeita lágrimas de candidata Marina Silva, derramadas ontem em entrevista; "Se ela quiser chorar, que chore por outras coisas, não por mim", reagiu Lula, de quem Marina disse temer "o que ele pode fazer contra mim"; "ela é quem tem de se explicar por que  ocupou todos os cargos do PT e agora está falando mal do PT", prosseguiu Lula,  para completar: "Na hora que eu tinha de escolher para quem ia entregar o direito de dirigir o País, tinha de entregar para a pessoa que achava mais preparada" (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O ex-presidente Lula rejeitou as lágrimas que a candidata Marina Silva, do PSB, verteu ao falar dele, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. "Se ela quer chorar, que chore por outras coisas, não por mim", reagiu Lula, ao ser abordado sobre a atitude da ex-ministra. Ela disse ter aprendido com o ex-presidente que "a esperança vence o medo", mas que não pode "controlar o que Lula pode fazer contra mim". Neste momento, lacrimejou.

Lula, ao que se viu, não se sensibilizou nem um pouco. Ao contrário. Ao fazer campanha no bairro do Sapopemba, em São Paulo, Lula desatou uma espécie de lição de moral sobre a adversária, do alto do palanque montado para a campanha do candidato a governador Alexandre Padilha:

- Não gosto de usar nomes de adversários em palanque. Mas hoje, supreendentemente, vi numa manchete que Marina chorou ao falar do Lula. A dona Marina não precisa falar inverdades para chorar por mim. Se ela quiser chorar, que chore por outras coisas., iniciou Lula ao público: 

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- Nunca deixei de ter relações de amizade por causa de política. Nunca falei mal da dona Marina e vou morrer sem falar mal dela. Ela é quem tem que se explicar, porque ganhou todos os cargos do PT e agora está falando mal do PT. Um verdadeiro líder não muda de partido a toda hora, não muda de opinião. Ele evolui, assim como Dilma evoluiu - discursou Lula. O evento teve a presença de Padilha, do candidato a senador Eduardo Suplicy e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Lula deixou no ar a suspeita de que, para ele, as lágrimas de Marina tiveram origem no fato de ela não ter sido escolhida como sua sucessora política:

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- Na hora que eu tinha de escolher para quem ia entregar o direito de dirigir o País, tinha de entregar para a pessoa que achava mais preparada", disse Lula, referindo-se à presidente Dilma Rousseff.

"ELA É QUE NOS ACUSOU DE TER COLOCADO LADRÃO NA PETROBRAS" - O ex-presidente se mostrou diretamente incomodado pelos ataques desferidos por Marina contra a gestão da Petrobras. Ela aproveitou a repercussão da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa para acusar o PT de nomear diretores corruptos para a estatal. O presidente do PT, Rui Falcão, procurou justificar a dura resposta de Lula:

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- Não temos atacado a candidata. Ao contrário, ela que nos acusou de ter colocado um ladrão na Petrobras. Está sendo processada por isso, inclusive, disse Falcão, que continuou:

- Temos criticado o programa dela. Não temos nada contra ela, temos contra o programa, discordamos dele. Não tem campanha do medo. Estamos dizendo que ela é apoiada pelos banqueiros. Será que o povo tem medo dos banqueiros? O programa dela fala em desmontar indústria, em dar independência ao Banco Central, em terceirização. Isso deve estar intimidando as pessoas quando conhecem o programa de governo dela. Não estamos estimulando o medo em relação a ninguém. Quem quer ser presidente da República, precisa ter mais controle, mais firmeza. Ela está com muitas idas e vindas, o que sugere insegurança na população — disse Falcão.

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