Lula: “Quem está contra o pré-sal é contra o futuro”

Em ato de "abraço" à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, ex-presidente veste camisa de petroleiro para demonstrar "orgulho"; "Em oito anos, depois da descoberta do pré-sal, já tiramos mais petróleo do que nos primeiros 31 anos de história da companhia"; empolgado, Lula deu recado indireto para adversária Marina Silva, do PSB, que atacou a gestão da estatal a partir da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa; "Eu tenho 34 anos no mesmo partido político, não falo mal das pessoas", alfinetou; Marina deixou o PT rumo ao PV, tentou montar o Rede e está no PSB; ela disse ver o petróleo como um "mal necessário"; "Quem é contra a riqueza do pré-sal é contra o futuro do Brasil", carimbou Lula

Em ato de "abraço" à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, ex-presidente veste camisa de petroleiro para demonstrar "orgulho"; "Em oito anos, depois da descoberta do pré-sal, já tiramos mais petróleo do que nos primeiros 31 anos de história da companhia"; empolgado, Lula deu recado indireto para adversária Marina Silva, do PSB, que atacou a gestão da estatal a partir da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa; "Eu tenho 34 anos no mesmo partido político, não falo mal das pessoas", alfinetou; Marina deixou o PT rumo ao PV, tentou montar o Rede e está no PSB; ela disse ver o petróleo como um "mal necessário"; "Quem é contra a riqueza do pré-sal é contra o futuro do Brasil", carimbou Lula
Em ato de "abraço" à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, ex-presidente veste camisa de petroleiro para demonstrar "orgulho"; "Em oito anos, depois da descoberta do pré-sal, já tiramos mais petróleo do que nos primeiros 31 anos de história da companhia"; empolgado, Lula deu recado indireto para adversária Marina Silva, do PSB, que atacou a gestão da estatal a partir da delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa; "Eu tenho 34 anos no mesmo partido político, não falo mal das pessoas", alfinetou; Marina deixou o PT rumo ao PV, tentou montar o Rede e está no PSB; ela disse ver o petróleo como um "mal necessário"; "Quem é contra a riqueza do pré-sal é contra o futuro do Brasil", carimbou Lula (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Sem citar diretamente a candidata do PSB, Marina Silva, o ex-presidente Lula fez o principal discurso no ato de "abraço" à Petrobras, realizado na tarde desta segunda-feira 15, diante da sede da estatal.

- Quem é contra o pré-sal é contra o futuro do Brasil, disse Lula, num recado indireto à adversária do PSB, que tem apenas duas linhas sobre a exploração do pré-sal em seu programa de governo e afirmou considerar o petróleo "um mal necessário".

- Quem é contra essa riqueza? Certamente não é o trabalhador brasileiro, nem o petroleiro nem o metalúrgico da indústria naval, acentou Lula.

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No Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff, citada várias vezes por Lula, está na frente de Marina nas pesquisas de opinião. O candidata do PSB passou a enfrentar problemas no Estado após ter demonstrado frieza sobre "a maior descoberta de petróleo na história contemporânea no plante Terra", conforme descrição de Lula sobre o palanque.

Com uma camisa de petroleiro da estatal brasileira, Lula disse diante de estimadas 5 mil pessoas que o gesto era para demonstrar "orgulho" pela companhia. Ele lembrou como se sentiu, em 2006, quando foi informado sobre a primeira confirmação da extensão do pré-sal:

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- Cheguei em casa e disse para a Marisa: 'Será que eu nasci mesmo com aquilo virado para a lua para ter no meu governo a descoberta dessa que é a maior riqueza do mundo? De lá para cá, em apenas oito anos, já retiramos mais petróleo para o Brasil dos que nos 31 primeiros anos da história da Petrobras.

Para Lula, o pré-sal vai produzir, nos próximos anos, quatro milhões de barris diários de petróleo.

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Ao tratar do tema da CPI da Petrobras, em curso no Congresso e aquecida pela delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, Lula foi fiel ao seu estilo:

- A gente sabe que muitas vezes uma CPI só serve para achacar empresários, disse ele, sem entrar em detalhes sobre as denúncias de Costa veiculadas na mídia.

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Lula procurou associar as conquistas da Petrobras no campo da exploração do pré-sal, "a sete mil metros de profundidade", também à presidente Dilma.

- Nós fizemos a Petrobras apresentar números hoje que nunca teve na sua história.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o ato:

Manifestantes fazem ato em defesa do pré-sal e da Petrobras no Rio

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Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Centrais sindicais e movimentos sociais fizeram hoje (15) um ato em defesa da atual política da exploração do pré-sal com a Petrobras como operadora. Os manifestantes também defenderam a Petrobras do que chamaram de "ataques políticos" à estatal.

O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, disse que o objetivo do ato foi mostrar que as riquezas do petróleo da camada pré-sal devem ser usadas em benefício da população. "Os recursos oriundos do pré-sal devem ser usados em benefício da saúde e da educação. Esta é uma oportunidade ímpar que o povo brasileiro está tendo", disse Rangel.

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Para ele, a Petrobras precisa ser defendida dos "ataques" que está sofrendo, em decorrência das investigações sobre um suposto esquema de corrupção na empresa petrolífera. "Os ataques que são feitos à Petrobras querem passar para a sociedade uma imagem de incompetência, ineficiência administrativa, para que, num segundo momento, possam aparecer aquelas vozes para dizer: 'a Petrobras não pode ser a operadora única do pré-sal'", afirmou o representante dos petroleiros.

O ato, que contou com a participação de representantes de entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), também defendeu a candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição pelo PT.

Também presente ao evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em discurso, a Petrobras, a investigação de pessoas envolvidas em episódios de corrupção na estatal e a candidatura de Dilma. O ato, que começou na Cinelândia, terminou em frente à sede da estatal, no centro da cidade, com um abraço dos manifestantes ao edifício.

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