PML: “renúncia” de Costa é mais um tiro da oposição

Embora o próprio Paulo Roberto Costa tenha dito que foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, na CPI da Petrobras, a oposição agora se apega a uma ata da estatal, apenas formal, para sustentar que ele renunciou; manchete visa dar munição aos adversários de Dilma, especialmente Marina, que dirão que a presidente mentiu (como Marina fez no caso da CPMF); escute o áudio em que Costa diz, em alto e bom som, que foi demitido

Embora o próprio Paulo Roberto Costa tenha dito que foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, na CPI da Petrobras, a oposição agora se apega a uma ata da estatal, apenas formal, para sustentar que ele renunciou; manchete visa dar munição aos adversários de Dilma, especialmente Marina, que dirão que a presidente mentiu (como Marina fez no caso da CPMF); escute o áudio em que Costa diz, em alto e bom som, que foi demitido
Embora o próprio Paulo Roberto Costa tenha dito que foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, na CPI da Petrobras, a oposição agora se apega a uma ata da estatal, apenas formal, para sustentar que ele renunciou; manchete visa dar munição aos adversários de Dilma, especialmente Marina, que dirão que a presidente mentiu (como Marina fez no caso da CPMF); escute o áudio em que Costa diz, em alto e bom som, que foi demitido (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – A "renúncia" de Paulo Roberto Costa da direção da Petrobras é agora "a última esperança da oposição para colocar Dilma dentro do escândalo da Petrobras e ganhar alguma energia na reta final da campanha", escreve Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, em seu blog nesta quinta-feira 2.

Ele traz à tona um áudio do depoimento de Costa à CPI que investiga denúncias contra a estatal em que afirma, claramente, ter sido forçado a se demitir, e não ter deixado a empresa por livre e espontânea vontade. 

Segundo ele, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, explicou que, com a mudança de gestão na Petrobras, haveria também mudanças na diretoria. E que precisariam de uma nova pessoa para a área de Abastecimento. "E gostaria, o ministro falou, pode chamar ele aqui que ele vai confirmar, que você fizesse uma carta de demissão". Costa teria respondido: "nenhum problema, eu faço". A carta foi entregue no dia seguinte, segundo ele, à presidente da estatal, Graça Foster.

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Manchete de hoje do jornal O Globo, porém, se apega a uma ata da companhia que apenas formaliza a saída do então diretor para sustentar que ele renunciou, e não foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, como ela afirma ter acontecido. Uma matéria que visa dar munição aos adversários da petista para dizer que ela mentiu.

Abaixo, um trecho do post de PML:

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Sempre se soube que Paulo Roberto saiu da Petrobras por determinação de Dilma Rousseff, e que a saída se resolveu numa audiência entre o ex-diretor e o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão. Dentro das conhecidas tradições do serviço público brasileiro, onde as rupturas e gestos grandiloquentes sempre são evitados, durante uma audiência Lobão, lhe deu a chance de pedir demissão. Paulo Roberto entendeu o recado e foi embora. O esforço da oposição, na reta final de uma campanha cada vez mais favorável a Dilma, consiste em contar outra história.

Leia a íntegra e ouça o áudio em Oposição quer reescrever a história

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