Dilma reage a vazamento: "Estão dando um golpe"

Em Canoas, no Rio Grande do Sul, presidente mostra indignação com divulgação de fita de vídeo com depoimento de ex-diretor da Petrobras; "Eles sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe', cravou Dilma Rousseff; "Essa investigação começou conosco, antes o chefe da Polícia Federal era filiado ao PSDB e o procurador-geral da República era o engavetador", prosseguiu ela; Dilma classificou como "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de depoimentos terem sido divulgados em período eleitoral; referindo-se aos adversários do PSDB, bateu o mais duro que pode; "eles destilam ódio, eles destilam mentiras, nós temos de responder com verdade e esperança"; orquestração eleitoral

Em Canoas, no Rio Grande do Sul, presidente mostra indignação com divulgação de fita de vídeo com depoimento de ex-diretor da Petrobras; "Eles sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe', cravou Dilma Rousseff; "Essa investigação começou conosco, antes o chefe da Polícia Federal era filiado ao PSDB e o procurador-geral da República era o engavetador", prosseguiu ela; Dilma classificou como "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de depoimentos terem sido divulgados em período eleitoral; referindo-se aos adversários do PSDB, bateu o mais duro que pode; "eles destilam ódio, eles destilam mentiras, nós temos de responder com verdade e esperança"; orquestração eleitoral
Em Canoas, no Rio Grande do Sul, presidente mostra indignação com divulgação de fita de vídeo com depoimento de ex-diretor da Petrobras; "Eles sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe', cravou Dilma Rousseff; "Essa investigação começou conosco, antes o chefe da Polícia Federal era filiado ao PSDB e o procurador-geral da República era o engavetador", prosseguiu ela; Dilma classificou como "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de depoimentos terem sido divulgados em período eleitoral; referindo-se aos adversários do PSDB, bateu o mais duro que pode; "eles destilam ódio, eles destilam mentiras, nós temos de responder com verdade e esperança"; orquestração eleitoral (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Pela segunda vez nesta sexta-feira 10, a presidente Dilma Rousseff reagiu com indignação ao vazamento da gravação do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça Eleitoral, em Curitiba. Ela classificou a divulgação que ocupou boa parte da mídia como um "golpe".

- Eles sempre querem dar um golpe, disse a presidente referindo-se aos adversários do PSDB. E estão mesmo dando um golpe eleitoral com essa divulgação. Quem começou essa investigação fomos nós, enquanto eles tinham um filiado ao PSDB na chefia da Polícia Federal e um procurador-geral que era o engavetador geral da República, reagiu a presidente.

- Nós não concordamos com o uso eleitoreiro de processos de investigamos que nós começamos. Nós desenvolvemos. Porque a Polícia Federal passou a ser um órgão de investigação a partir dos nossos governos, disse Dilma.

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Ela prosseguiu:

- Quem era nos últimos quatro anos do PSDB, quem era o diretor-geral da Polícia Federal? Era aparelhado, era um militante filiado do PSDB. Eles aparelharam a Polícia Federal. Por isso a Polícia Federal investigou pouco, descobriu pouco, prendeu pouco, acrescentou ao final de uma caminha de campanha ao lado do candidato a governador gaúcho, Tarso Genro.

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Ela bateu duro nos adversários:

- Eles destilam ódio. Eles destilam mentiras. Nós temos que responder com a verdade e a esperança", disse Dilma. 

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Abaixo, notícia anterior:

 

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247 – A presidente Dilma Rousseff condenou nesta sexta-feira 10 leviandade no uso das acusações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef por acordo de delação premiada e defendeu punição a todos os envolvidos no esquema de corrupção, "doa a quem doer".

"Se o PT enquanto pessoas do PT erraram, se qualquer outro partido tiver pessoas que erraram, elas têm que ser punidas. Aí é o seguinte, é o doa a quem doer. Você não condena uma instituição. No Brasil você condena pessoas. Se alguém errou, tem que pagar", ressaltou a candidata à reeleição, em entrevista no Palácio da Alvorada.

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Costa e Youssef denunciaram na quarta-feira, em depoimento à Justiça Federal do Paraná que foi divulgado na imprensa, esquema de propina com contratos da Petrobras que favorecia, segundo eles, PT, PP e PMDB, além de envolver empreiteiras e executivos de grandes empresas.

Dilma definiu como "muito estranho e muito estarrecedor" o fato de as denúncias virem à tona em período eleitoral. "Que haja de fato interesse legítimo, real e concreto de punir corruptos e corruptores, mas que não se use isso de forma leviana em períodos eleitorais e de forma incompleta, porque nós não temos acesso a todas as informações", disse.

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"Tive todo interesse em ter acesso a isso para tomar as medidas cabíveis. Sei, por informação do Ministério Público Federal e do Supremo Tribunal Federal, que essas informações ainda estão sob sigilo. Então, eu acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha eleitoral, façam esse tipo de divulgação", acrescentou a presidente.

Ontem, o ministro do STF Teori Zavascki negou acesso aos depoimentos de Paulo Roberto Costa solicitado pela CPMI da Petrobras, pela presidente Dilma Rousseff, por meio do ministério da Justiça, e pelo governador do Ceará, Cid Gomes, que foi citado por Costa, segundo reportagem da revista IstoÉ.

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"O que acontecia com esse senhor qeu apelidaram de engavetador. Ele engavetava. Abria a gaveta, o processo chegava, ele botava dentro da gaveta e fechava a gaveta. Engavetado estava. Eles jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime horrível que é o crime da corrupção", disse.

Repetindo o que fez em Aracaju, Dilma pediu aos gaúchos que formem uma 'onda' para ajudar a elegê-la. "Formem uma grande onda e levemos para o Rio Grande a palavra: vamos vencer o retroesso. Não podemos voltar para trás", afirmou.

Ao encerrar seu discurso, Dilma voltou a atacar o PSDB. "Eles destilam ódio. Eles destilam mentiras. Nós temos que responder com a verdade e a esperança", disse Dilma. 

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