‘Mensalão foi criado para derrubar Lula’

Ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato reitera sua inocência e diz que 'mensalão' foi criado pela oposição; "O que eles queriam? Tomar o poder. Não estavam satisfeitos que um trabalhador, como Lula, estivesse no poder"; "A política é suja", diz ele; na Itália, onde a Justiça negou ao Brasil sua extradição para cumprimento da pena imposta a ele após condenação pela Ação Penal 470, Pizzolato diz não ter feito "mal algum" e ter "todas as provas" que apontam para sua inocência

***FOTO DE ARQUIVO/HENRIQUE PIZZOLATO*** Escândalo do "Mensalão": Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Deliberativo da Previ (fundo de pensão do BB), durante entrevista em São Paulo. Henrique Pizzolato, foi acusado
***FOTO DE ARQUIVO/HENRIQUE PIZZOLATO*** Escândalo do "Mensalão": Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Deliberativo da Previ (fundo de pensão do BB), durante entrevista em São Paulo. Henrique Pizzolato, foi acusado (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Quase duas semanas depois do julgamento em que a Justiça da Itália negou o pedido do governo brasileiro para sua extradição, Henrique Pizzolato diz que o 'mensalão' foi algo criado para derrubar o então presidente Lula. "Com o dinheiro do Banco do Brasil não faltou um só centavo. Era impossível que alguém pegasse o dinheiro", diz, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Questionado de quem seria, então, a responsabilidade, afirmou: "Da oposição. O que eles queriam? Tomar o poder. Não estavam satisfeitos que um trabalhador, como Lula, estivesse no poder".

Pizzolato diz viver melhor agora do que seus últimos dias no Brasil, onde conta ter sido agredido e molestado pelas pessoas. "No Brasil, eu não poderia sair do meu apartamento", afirma.

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Condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', a uma pena de 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato afirma ter "todas as provas" que apontam para sua inocência. "Eu sabia que era inocente", ressalta.

Questionado por que, então, fugiu para a Itália – Pizzolato deixou o Brasil em novembro de 2013, um dia após a expedição de seu mandato de prisão – ele responde: "para me salvar".

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Ele critica, porém, o relato feito pela mídia sobre seu processo de fuga: "Ali tudo foi uma fantasia. As pessoas precisam da fantasia. Talvez, um dia, uma parte da imprensa vai entender que a calúnia não faz parte da liberdade de imprensa. A imprensa precisa trazer informações, e não ficção".

Um dos motivos alegados pela Justiça italiana para negar a extradição de Pizzolato foi a condição precárias dos presídios brasileiros. "As prisões são mediáveis. As pessoas são tratadas como animais", opina ele. "Eu não prejudiquei ninguém. Eu encontrei uma maneira de proteger a minha vida", comenta, ainda, sobre o fato de ter deixado o País para não cumprir a pena.

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