Cunha amplia confronto: “Não serei submisso”

Líder do PMDB acelera candidatura a presidente da Câmara em choque com o governo; "Não sou candidato de oposição, mas também não quero ser submisso ao governo", disse ele nesta segunda-feira; vai ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), amigo da presidente Dilma Rousseff, e pede apoio explícito; indecisão do PT entre lançar Arlindo Chinaglia ou Marco Maia ajuda na movimentação de Eduardo Cunha; em meio à montagem de ministério, votos para a eleição entre os deputados, marcada para fevereiro, ficam mais valiosos; tucanos prontos para engrossar candidatura dele; petistas sem favoritismo

Líder do PMDB acelera candidatura a presidente da Câmara em choque com o governo; "Não sou candidato de oposição, mas também não quero ser submisso ao governo", disse ele nesta segunda-feira; vai ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), amigo da presidente Dilma Rousseff, e pede apoio explícito; indecisão do PT entre lançar Arlindo Chinaglia ou Marco Maia ajuda na movimentação de Eduardo Cunha; em meio à montagem de ministério, votos para a eleição entre os deputados, marcada para fevereiro, ficam mais valiosos; tucanos prontos para engrossar candidatura dele; petistas sem favoritismo
Líder do PMDB acelera candidatura a presidente da Câmara em choque com o governo; "Não sou candidato de oposição, mas também não quero ser submisso ao governo", disse ele nesta segunda-feira; vai ao governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), amigo da presidente Dilma Rousseff, e pede apoio explícito; indecisão do PT entre lançar Arlindo Chinaglia ou Marco Maia ajuda na movimentação de Eduardo Cunha; em meio à montagem de ministério, votos para a eleição entre os deputados, marcada para fevereiro, ficam mais valiosos; tucanos prontos para engrossar candidatura dele; petistas sem favoritismo (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Como se o clima já não estivesse tenso, o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), acaba de ampliar o confronto com o PT da presidente Dilma Rousseff. "Não sou candidato de oposição nem quero ser candidato de oposição. Mas também não quero ser um candidato submisso ao governo. Quero apenas construir uma relação de respeito com o governo e com a oposição", disse ele, em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues nesta segunda-feira 10.

Tudo o que o governo não quer é ter Cunha como presidente da Câmara em 2015, mas a candidatura parece inevitável. Ele receberá a ajuda do governador reeleito do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com quem se encontrou hoje, e tem o apoio de boa parte dos correligionários na Casa, além de negociar a formação de um bloco para fortalecer o PMDB. O vice-presidente da República, Michel Temer, apesar de evitar declarar apoio, afirmou que o deputado está "no seu direito" de ser candidato.

O PT defende o acordo firmado com os peemedebistas de alternar anualmente a presidência da Câmara. Depois de um ano de comando do PMDB, seria agora a vez do partido do governo federal. Mas Cunha, que votou por diversas vezes contra o Planalto neste ano legislativo, não quer abrir mão de disputar o cargo.

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O líder rebateu também, na entrevista ao UOL, a reclamação da presidência sobre a antecipação do processo de candidatura. Segundo ele, "não havia como ser de outra forma". O deputado citou outros casos, como em 2006 e 2010, quando os candidatos do PT também começaram suas campanhas logo após as eleições. "Arlindo Chinaglia [PT-SP] e Marco Maia [PT-RS] fizeram isso. Agora, a diferença é que há um candidato do PMDB", disse ele.

Os dois nomes são novamente os candidatos da vez do PT para presidir a Câmara. E em meio à montagem de ministério pela presidente Dilma, que deve começar a partir da segunda quinzena de novembro, os votos para a eleição entre os deputados, que acontece no dia 2 de fevereiro, ficam mais valiosos. Cunha já tem o apoio pronto de tucanos.

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