Marina reúne aliados e ainda lamenta derrota

Ex-senadora adota discurso em parte semelhante ao do PSDB e ainda lamenta a vitória da presidente Dilma Rousseff nas urnas há quase um mês; Marina Silva se reuniu com seu grupo político neste domingo e prometeu fazer uma "oposição independente" no segundo mandato de Dilma; ela afirmou que a presidente "esqueceu tabus pregados durante as eleições para tentar retomar a credibilidade econômica do país"

Bras�lia - senadora Marina Silva durante coletiva onde criticou a proposta do C�digo Florestal relatada pelo deputado Alldo Rebelo
Bras�lia - senadora Marina Silva durante coletiva onde criticou a proposta do C�digo Florestal relatada pelo deputado Alldo Rebelo (Foto: Romulo Faro)


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247 - A ex-senadora Marina Silva (PSB) adota discurso em parte semelhante ao do tucano Aécio Neves (PSDB) e ainda lamenta a vitória da presidente Dilma Rousseff nas urnas há quase um mês. A candidata derrotada se reuniu com seu grupo político neste domingo (23) e prometeu fazer uma "oposição independente" no segundo mandato de Dilma. Ela afirmou que a presidente "esqueceu tabus pregados durante as eleições para tentar retomar a credibilidade econômica do país".

Marina afirmou que o Rede, partido que tentará formalizar até março de 2015, quer ter autonomia para assumir posições contrárias sobre o que considerar ruim para o País e favorável para o que for bom. Ideia é tentar fazer diferença com relação à oposição considerada tradicional. Intenção da Rede também é de descolar a imagem de Marina de Aécio, a quem ela apoiou no segundo turno da disputa deste ano.

E a ex-senadora voltou a reclamar da postura de Dilma Rousseff na campanha. Em sua avaliação, a presidente "praticou marketing selvagem" e agora, "diante do confronto com o mundo real e dos riscos econômicos para o Brasil, a presidente adota posições que havia criticado nas eleições para desqualificar seus adversários".

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"A tipificação que eu coloquei desde o início é de que muitas das medidas que a presidente Dilma criticou (na campanha), ela ia acabar fazendo em relação a buscar meios para poder dar credibilidade ao país, em relação as contas correntes que têm um deficit de R$ 80 bilhões", disse Marina Silva.

"Temos uma série de ações que foram tomadas logo em seguida [das eleições] que era um tabu, que não podia mencionar como, por exemplo, a questão dos preços administrados e tudo isso foi esquecido: a diferença entre a realidade e o mundo colorido que foi apregoado pelo marketing selvagem".

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Sobre os possíveis novos ministros de Dilma na área econômica, a socialista disse que só vai se posicionar depois que os nomes foram oficializados, mas afirmou que Joaquim Levy, do Bradesco, possível ministro da Fazenda, foi "responsável pelo superávit fiscal" de 4,5% do PIB quando estava na Secretaria do Tesouro Nacional no governo Lula, índice rechaçado por Dilma na campanha.

"Ainda não temos uma nomeação. Eu não quero ficar me manifestando apenas por indicações, estou aguardando as nomeações reais [...] O Joaquim Levy foi do governo do presidente Lula, é uma pessoa competente", disse Marina.

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"Ele foi do governo do presidente Lula, foi braço direito do Palocci [Antônio, ex-ministro da Fazenda], é uma pessoa competente, não sei os diálogos políticos que estão sendo feitos".

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