Depoimento liga Correia a doleiro preso na Lava Jato

Ex-presidente do PP, o condenado na Ação Penal 470 foi envolvido no escândalo por Ediel Viana da Silva, ex-gerente do Posto da Torre, em Brasília, durante depoimento à Justiça Federal do Paraná; Ediel era o braço direito do doleiro Carlos Habib Chater, proprietário do estabelecimento, que movimentava R$ 50 milhões por ano e repassava dinheiro a políticos envolvidos nos esquemas revelados pela operação Lava Jato

Ex-presidente do PP, o condenado na Ação Penal 470 foi envolvido no escândalo por Ediel Viana da Silva, ex-gerente do Posto da Torre, em Brasília, durante depoimento à Justiça Federal do Paraná; Ediel era o braço direito do doleiro Carlos Habib Chater, proprietário do estabelecimento, que movimentava R$ 50 milhões por ano e repassava dinheiro a políticos envolvidos nos esquemas revelados pela operação Lava Jato
Ex-presidente do PP, o condenado na Ação Penal 470 foi envolvido no escândalo por Ediel Viana da Silva, ex-gerente do Posto da Torre, em Brasília, durante depoimento à Justiça Federal do Paraná; Ediel era o braço direito do doleiro Carlos Habib Chater, proprietário do estabelecimento, que movimentava R$ 50 milhões por ano e repassava dinheiro a políticos envolvidos nos esquemas revelados pela operação Lava Jato (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O ex-deputado e ex-presidente do PP, Pedro Correia , seria mais um dos que pegavam dinheiro no Posto da Torre, em Brasília, estabelecimento de propriedade do doleiro Carlos Habib Chater. A denúncia é do braço-direito de Chater, Ediel Viana da Silva, segundo depoimento do próprio à Justiça Federal do Paraná. Corrêa é o segundo condenado do PP na Ação Penal 470, o chamado Mensalão, a ser citado na Operação Lava-Jato. O primeiro foi o deputado José Janene (PP-PR), já falecido, apontado como idealizador do esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef.

Corrêa foi condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e cumpre pena em regime semi aberto no Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, Pernambuco. Médico, ele obteve autorização da Vara de Execuções Penais para trabalhar como radiologista numa clínica de Garanhuns.

Gerente do Posto da Torre desde 2003, Ediel disse que poucos políticos que iam no local pegar dinheiro e que em geral isso era serviço de assessores. O posto, segundo ele, movimentava R$ 50 milhões por ano.

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Chater negou que tenha repassado dinheiro a políticos ou atuado como doleiro. Disse que os depósitos dos doleiros na conta do Posto da Torre eram empréstimos que fazia para capital de giro. Youssef, porém, confirmou que fazia remessas de propina, oriunda de desvios da Petrobras, para que Chater fizesse a entrega em dinheiro vivo.

No depoimento anterior, Ediel afirmara que João Claudio Genu ( ex-chefe de gabinete da liderança do PP na Câmara, também condenado no mensalão) e Pedro Corrêa, iam ao posto. Ao falar sobre Corrêa, afirmou que ele havia estado algumas vezes com Chater e que depois “saíram valores”.

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