Odebrecht pressionou Aécio para esvaziar CPI
Documentos da Lava Jato apontam pressão por parte de empresários para que Aécio Neves (PSDB) esvaziasse a CPI da Petrobras; recomendação foi feita "pela CNO para não aprofundar"; a sigla é uma alusão a Construtora Noberto Oderbrecht, de Marcelo Odebrecht; a assessoria do presidente do PSDB nega que ele tenha sido procurado pela empresa
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Pautando Minas - Quando a Polícia Federal invadiu o escritório da UTC Participações, em São Paulo, encontrou documentos que apontavam uma certa pressão por parte de empresários à Aécio Neves (PSDB), candidato a presidência derrotado em outubro deste ano. Os contatos eram para que o senador esvaziasse a CPI da Petrobras e teria sido pressionado "pela CNO para não aprofundar".
CNO é uma alusão a Construtora Noberto Oderbrecht. Na anotação, Aécio teria indicado dois nomes para ajudar e fazer o "serviço": o também senador Álvaro Dias (PSDB) e o também senador Mario Couto (PSDB).
Contudo, a assessoria do presidente do PSDB nega que ele tenha sido procurado pela construtora e afirma: "Os nomes que representam o PSDB na CPI, como previsto pelo regimento, foram indicados pelo líder do partido no Senado, senador Aloysio Nunes, e são dois dos mais combativos senadores do partido", defendeu a assessoria.
A CPI não parecia ser algo sério para as empreiteiras, que estavam preocupados com o Judiciário.
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