Renan e Alves negam ligação com desvios na Petrobras
Presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), divulgam nota em que rechaçam qualquer participação no esquema de propina da estatal; o deputado disse ter recebido a notícia com "extrema indignação"
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247 - Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), divulgaram nota nesta sexta-feira 19 em que negam envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa citou o nome de 28 políticos supostamente beneficiados com propinas, entre eles Renan e Alves.
"As relações do Senador Renan Calheiros com todos os diretores da estatal nunca ultrapassaram os limites institucionais", diz a nota do senador, divulgada por meio da assessoria de imprensa do Senado. O deputado disse ter recebido a notícia com "extrema indignação". "Não há qualquer hipótese de verdade no meu envolvimento com as irregularidades cometidas na Petrobras", rechaçou.
Nota de Renan Calheiros sobre matéria de 'O Estado de S. Paulo'
A Presidência do Senado divulgou nota sobre a matéria "Ex-diretor citou em delação 28 políticos beneficiários de esquema na Petrobras", publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira (19).
Veja a nota:
"As relações do Senador Renan Calheiros com todos os diretores da estatal nunca ultrapassaram os limites institucionais.
Não há chance alguma de o Senador ter tratado de temas não republicanos com qualquer pessoa ou executivos desta ou de outra estatal.
Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado Federal"
Nota de Henrique Alves:
"É com extrema indignação que vejo meu nome citado em reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo. Não há qualquer hipótese de verdade no meu envolvimento com as irregularidades cometidas na Petrobras. Repilo qualquer insinuação nesse sentido. Tenho a consciência absolutamente tranquila. Reitero que a delação premiada é um instrumento que beneficia o réu e não deve ser tomada como prova de verdade. Para isso, há a investigação séria dos órgãos competentes".
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