Eduardo Cunha: 'impeachment de Dilma é golpe'

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorito na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, sinalizou claramente seu repúdio a um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; "Não acho correto tratar processo de impeachment assim. Da minha parte não tem apoio", disse ele; "Qualquer tentativa de impeachment de quem não assumiu é tentar desvirtuar o resultado eleitoral"; Cunha afirmou ainda que Dilma não tem envolvimento com os escândalos da Petrobras; "Pode-se ter qualquer crítica a ela, mas ninguém nunca falou da sua honestidade. Não acredito que fosse conivente"

Brasil, Bras�lia, DF. 15/08/2007. O relator deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ), que apresentou substitutivo que prev� a partilha dos recursos da CPMF entre a Uni�o, Estados e munic�pios, durante a sess�o da CCJ da C�mara que discute a proposta que prorroga a
Brasil, Bras�lia, DF. 15/08/2007. O relator deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ), que apresentou substitutivo que prev� a partilha dos recursos da CPMF entre a Uni�o, Estados e munic�pios, durante a sess�o da CCJ da C�mara que discute a proposta que prorroga a (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da Folha de S. Paulo (leia aqui), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorito na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, se posicionou claramente contra um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Não acho correto tratar processo de impeachment assim. Da minha parte não tem apoio. Mas, mesmo que eu não apoie, a Câmara e o regimento têm formas de tratar o assunto. Eu não apoio e acho que é golpe. Qualquer tentativa de impeachment de quem não assumiu é tentar desvirtuar o resultado eleitoral", disse ele.

Cunha também negou qualquer envolvimento da presidente com os escândalos da Petrobras. "Acredito que Dilma não tem envolvimento e não me parece ser o perfil dela. Pode-se ter qualquer crítica a ela, mas ninguém nunca falou da sua honestidade. Não acredito que fosse conivente. Pode ter tido visão equivocada sobre forma de gestão e de tipos de investimentos, mas não ligação com irregularidades."

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Apesar disso, ele defendeu a troca da diretoria da empresa. "Não porque haja suspeição sobre Graça", afirmou. "Tem pessoas envolvidas desde o primeiro momento. A própria Graça era diretora, fazia parte das reuniões que aprovaram a maioria desses investimentos. De uma certa forma, independentemente ou não de terem culpabilidade, para o mercado a troca é um sinal de credibilidade."

Na mesma entrevista, ele também negou ligações com o lobista Fernando Baiano, preso na Operação Lava Jato e disse que o PMDB não tem operadores na Petrobras.

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