Caso Marta: o que está em jogo é o mandato no Senado

Partido evitar cair nas provocações de Marta Suplicy (PT-SP), que, aparentemente, trabalha para ser expulsa e, assim, preservar seu mandato no Senado; se ela sair por livre e espontânea vontade da legenda, configurando infidelidade partidária, o PT pedirá de volta seu mandato; questão central das críticas de Marta, na avaliação de dirigentes petistas, é a disputa municipal em 2016; linha de ação do PT foi dada pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, nesta terça-feira 13: "caso superado"

Partido evitar cair nas provocações de Marta Suplicy (PT-SP), que, aparentemente, trabalha para ser expulsa e, assim, preservar seu mandato no Senado; se ela sair por livre e espontânea vontade da legenda, configurando infidelidade partidária, o PT pedirá de volta seu mandato; questão central das críticas de Marta, na avaliação de dirigentes petistas, é a disputa municipal em 2016; linha de ação do PT foi dada pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, nesta terça-feira 13: "caso superado"
Partido evitar cair nas provocações de Marta Suplicy (PT-SP), que, aparentemente, trabalha para ser expulsa e, assim, preservar seu mandato no Senado; se ela sair por livre e espontânea vontade da legenda, configurando infidelidade partidária, o PT pedirá de volta seu mandato; questão central das críticas de Marta, na avaliação de dirigentes petistas, é a disputa municipal em 2016; linha de ação do PT foi dada pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, nesta terça-feira 13: "caso superado" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O caso 'Marta Suplicy', que vem dando o que falar desde domingo, tem uma questão central: o mandato no Senado. Se a ex-ministra da Cultura deixar o PT por vontade própria, o partido fica com o mandato. A entrevista concedida pela petista ao jornal Estado de S. Paulo no último domingo, com críticas para todos os lados dentro da legenda, dá sinais de que sua estratégia é, portanto, trabalhar para ser expulsa e, conforme prevê a legislação eleitoral, preservar seu mandato.

O comportamento de Marta, como se vê, não tem relação com sua decepção com o que se tornou a legenda – na entrevista de domingo, ela disse: "ou o PT muda, ou acaba" – e sim com seus planos para 2016. É certo que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), será candidato à reeleição. E ela já deu sinais suficientes de que pretende concorrer contra o ex-aliado, por outro partido.

Deixar o PT com críticas ao partido poderia ainda dar a Marta o apoio dos eleitores de Haddad em 2012 que estão insatisfeitos com a legenda atualmente. Ela sairia com discurso de vítima e também de alguém que se viu frustrada com, segundo ela, "desmandos" e "traições" dentro da sigla. Marta carrega consigo o apoio da população da periferia paulistana, depois de uma gestão em que implantou o Bilhete Único para o transporte e os CEUs para a educação.

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Dentro do PT, o objetivo é evitar cair nas provocações da ex-prefeita. Ontem, o vice-presidente nacional da legenda, deputado José Guimarães (CE), declarou que, por ora, "o silêncio é a melhor resposta". O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também evitou polemizar. "Não vou falar sobre esse assunto", afirmou. Ele aproveitou, no entanto, para rasgar elogios ao novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, cuja gestão foi alvo de denúncias de irregularidades e críticas de Marta Suplicy.

Nesta terça-feira 13, a linha de ação do PT foi dada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. "Este é um tema superado", assegurou. "A partir da qualidade da representação vista na posse do ministro Juca Ferreira, tanto da parte cultural quanto do governo, vemos que é um tema superado", acrescentou, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

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Contra o que disse Marta na entrevista contra o PT, Rossetto afirmou ainda que o partido passa constantemente por atualizações. "O PT vive um momento em que passa, como partido, por um processo permanente de atualização, de avaliação. Aprende com seus erros e com seus acertos. O PT é vitorioso. Elegemos a presidenta da República, o presidente pela quarta vez seguida, temos a maior bancada da Câmara. Isso dá a força e o vigor do partido com a sociedade brasileira", disse.

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