Em disputa acirrada, PT e PMDB buscam apoio final

Segundo números oficiais da Câmara, bancadas que apoiam o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, à presidência da Casa somam 146 deputados, enquanto as que apoiam o nome do PMDB, Eduardo Cunha, 139; vice-presidente petista, deputado José Guimarães diz ao 247 que há "grandes possibilidades", porém, de o PR fechar com Chinaglia; partido também tenta adesão do PRB; após obter apoio da bancada ruralista nesta manhã, Cunha fez discurso otimista: "Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno"; Júlio Delgado, do PSB, faz reuniões constantes em busca do voto dos dissidentes

Segundo números oficiais da Câmara, bancadas que apoiam o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, à presidência da Casa somam 146 deputados, enquanto as que apoiam o nome do PMDB, Eduardo Cunha, 139; vice-presidente petista, deputado José Guimarães diz ao 247 que há "grandes possibilidades", porém, de o PR fechar com Chinaglia; partido também tenta adesão do PRB; após obter apoio da bancada ruralista nesta manhã, Cunha fez discurso otimista: "Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno"; Júlio Delgado, do PSB, faz reuniões constantes em busca do voto dos dissidentes
Segundo números oficiais da Câmara, bancadas que apoiam o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, à presidência da Casa somam 146 deputados, enquanto as que apoiam o nome do PMDB, Eduardo Cunha, 139; vice-presidente petista, deputado José Guimarães diz ao 247 que há "grandes possibilidades", porém, de o PR fechar com Chinaglia; partido também tenta adesão do PRB; após obter apoio da bancada ruralista nesta manhã, Cunha fez discurso otimista: "Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno"; Júlio Delgado, do PSB, faz reuniões constantes em busca do voto dos dissidentes (Foto: Gisele Federicce)


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Gisele Federicce, 247 – Na véspera da disputa à presidência da Câmara, marcada para a tarde deste domingo 1º, os quatro candidatos ao cargo vivem hoje um dia agitado em Brasília, em busca dos últimos votos dos parlamentares. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recebeu nesta manhã a adesão da Frente Parlamentar Agropecuária e participa ainda de encontro com a bancada feminina e de chá com as mulheres dos deputados. O PT "trabalha muito", nas palavras do vice-presidente do partido, José Guimarães, para fechar um bloco de oito siglas em torno da candidatura de Arlindo Chinaglia.

"Há grandes possibilidades de o PR fechar, o PRB também pode vir", previu o dirigente petista. "Na pior das hipóteses", disse ele ao 247, "vamos ter um bloco formal de pelo menos uns 240 deputados". De acordo com números oficiais da Câmara, as bancadas que apoiam Chinaglia somam 146 deputados, enquanto as que apoiam Cunha, 139. Até as 18h de ontem, 13 partidos não haviam declarado ainda apoio oficial a nenhum candidato. "A disputa está bem acirrada, começamos lá atrás, mas hoje é uma candidatura extremamente competitiva, com amplas chances de vitória, estou absolutamente convencido disso", completou Guimarães.

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O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) tem o apoio apenas de seu partido, uma bancada de cinco deputados. Júlio Delgado, do PSB, recebe o apoio dos partidos da oposição. Além de sua própria sigla, PSDB, PPS e PV, que reúnem 106 deputados, oficializaram seu voto ao parlamentar, que se vende como o candidato independente.

"Tivemos uma renovação muito grande aqui no Congresso, que reflete o sentimento das ruas de busca de uma nova postura do Parlamento. Se não mudarmos agora, os próximos a serem mudados seremos nós", declarou ele nesta manhã, quando se reuniu com a banda do PSB e outras lideranças do partido. Ele relata estar fazendo reuniões constantes para garantir os últimos votos. Se chegar ao segundo turno, acredita ter chances de se eleger.

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Cunha, que prometeu não ser "submisso" no cargo de presidente da Câmara, fez um discurso bastante otimista. "A cada hora a gente vai consolidando a expectativa com cada apoio. Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno", declarou. "Não serei submisso ao governo. Não cometerei estelionato eleitoral, vou cumprir exatamente o que eu preguei na campanha. Terei muita serenidade, mas nada de submissão. Pode esperar de mim muita contundência para defender a independência da Câmara", ressaltou o parlamentar.

Guimarães rebateu a afirmação sobre a submissão, defendendo que "o Congresso não está elegendo presidente de oposição ou de governo, está elegendo presidente para o parlamento". O deputado também negou que o PT tenha tentado um acordo com o PMDB, como noticiou o Estadão neste sábado, oferecendo apoio a Eduardo Cunha em troca de apoio do PMDB daqui dois anos a um candidato petista. "Nunca houve isso, numa hora dessa todo tipo de fofoca e notícia trocada aparece. É uma onda de boataria", disse o petista.

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Confira gráfico com os dados oficiais divulgados pela Câmara:

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