A mãe de todas as batalhas ou um grande acordão?

A poucas horas da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, com trocas de acusações entre os adversários Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), começa a ganhar corpo uma nova tese: a do rodízio entre os dois partidos; Cunha presidiria a Câmara no biênio 2015-2016 e seria substituído por Chinaglia em 2017; petistas temem que, caso o peemedebista vença sem nenhum acordo, acabe sendo cooptado pela oposição, que ainda não desistiu do terceiro turno das eleições presidenciais; PMDB diz que a proposta partiu do Planalto e petistas dizem que veio do lado de lá; pouco importa, ao que tudo indica, pode prevalecer a tese de que talvez seja necessário dormir com o inimigo

A poucas horas da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, com trocas de acusações entre os adversários Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), começa a ganhar corpo uma nova tese: a do rodízio entre os dois partidos; Cunha presidiria a Câmara no biênio 2015-2016 e seria substituído por Chinaglia em 2017; petistas temem que, caso o peemedebista vença sem nenhum acordo, acabe sendo cooptado pela oposição, que ainda não desistiu do terceiro turno das eleições presidenciais; PMDB diz que a proposta partiu do Planalto e petistas dizem que veio do lado de lá; pouco importa, ao que tudo indica, pode prevalecer a tese de que talvez seja necessário dormir com o inimigo
A poucas horas da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, com trocas de acusações entre os adversários Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), começa a ganhar corpo uma nova tese: a do rodízio entre os dois partidos; Cunha presidiria a Câmara no biênio 2015-2016 e seria substituído por Chinaglia em 2017; petistas temem que, caso o peemedebista vença sem nenhum acordo, acabe sendo cooptado pela oposição, que ainda não desistiu do terceiro turno das eleições presidenciais; PMDB diz que a proposta partiu do Planalto e petistas dizem que veio do lado de lá; pouco importa, ao que tudo indica, pode prevalecer a tese de que talvez seja necessário dormir com o inimigo (Foto: Romulo Faro)


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247 - A poucas horas da escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2015-2016, que acontece neste domingo (1º), os dois principais candidatos ao posto, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trocaram farpas nesta tarde sobre suposto acordo que teria sido proposto pelo Planalto para que eles se revezassem no comando da Casa. Para pôr fim ao racha na base governista, Cunha exerceria o posto a partir de amanhã e Chinaglia teria mandato no período 2016-2017.

Os aliados de Cunha afirmaram que a proposta partiu do Planalto, segundo publicação no site do jornal Folha de São Paulo. O governo, por sua vez, diz o contrário. Que a sugestão de acordo foi feita pelo PMDB. Os dois concordam apenas em um ponto: não há possibilidade de acordo.

Ontem (30), o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, teria procurado aliados de Cunha para sugerir o rodízio. A Folha alega que 'três parlamentares' lhe confirmaram a versão.

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O peemedebista, contudo, descartou possibilidade de aceitar a oferta do governo. Ele disse que perderia sua "credibilidade" se aceitasse o rodízio com o PT. Desafeto declarado da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, em sua campanha para presidente da Câmara, defendeu o fim da hegemonia de PT e PMDB no comando da Casa, o que agradou os líderes dos partidos que também anseiam pelo comando da Casa.

A assessoria de Pepe Vargas negou a estória e contou versão contrária, de que o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), um dos coordenadores da campanha de Cunha, procurou o ministro ontem "pelo menos três vezes" sugerindo rodízio.

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Mabel também nega. "O Planalto é que me chamou. Quando eles colocaram esse assunto, eu falei: 'Esquece'". Ele diz que outros ministros já haviam proposto o rodízio ao PMDB. Jaques Wagner, da Defesa, sugeriu a negociação ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), na terça-feira (27).

O petista Arlindo Chinaglia também descartou possibilidade de acordo. "Essa é mais uma inócua tentativa de tergiversar", afirmou, dizendo ainda que desafiava o PMDB a dizer na sua frente a história do acordo, desde que ele fosse autorizado a falar o que "sabe sobre o PMDB".

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O modelo de rodízio foi adotado nos últimos quatro anos. No primeiro ano do governo Dilma, o PT assumiu o comando da Casa. De 2013 a 2015, a Casa foi presidida pelo PMDB. A ideia chegou a ser discutida no ano passado, mas foi descartada pelos peemedebistas.

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