Celso Amorim critica penúria do Itamaraty

"É chocante que funcionários do Estado brasileiro no exterior se exponham a doenças porque a conta de energia não pôde ser paga", afirma o ex-ministro das Relações Exteriores; segundo ele, "por mais competentes que sejam os funcionários diplomáticos, há um mínimo de recursos materiais abaixo do qual a atividade que desempenham deixa de ser produtiva e perde o sentido"

"É chocante que funcionários do Estado brasileiro no exterior se exponham a doenças porque a conta de energia não pôde ser paga", afirma o ex-ministro das Relações Exteriores; segundo ele, "por mais competentes que sejam os funcionários diplomáticos, há um mínimo de recursos materiais abaixo do qual a atividade que desempenham deixa de ser produtiva e perde o sentido"
"É chocante que funcionários do Estado brasileiro no exterior se exponham a doenças porque a conta de energia não pôde ser paga", afirma o ex-ministro das Relações Exteriores; segundo ele, "por mais competentes que sejam os funcionários diplomáticos, há um mínimo de recursos materiais abaixo do qual a atividade que desempenham deixa de ser produtiva e perde o sentido" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Ex-ministro das Relações Exteriores no governo Lula e da Defesa na gestão de Dilma Rousseff, o diplomata Celso Amorim critica neste domingo 1º a falta de recursos para a diplomacia no Brasil. "Por mais competentes que sejam os funcionários diplomáticos, há um mínimo de recursos materiais abaixo do qual a atividade que desempenham deixa de ser produtiva e perde o sentido", observa ele.

Amorim ressalta também que "os meios materiais são também indispensáveis para que o/a diplomata e sua família tenham uma vida digna, essencial para o bom exercício de qualquer profissão" e diz ser "chocante constatar que funcionários do Estado brasileiro, responsáveis pela representação do país, tenham de se expor a doenças graves porque a conta de energia não pôde ser paga".

"Se, do outro lado do eixo monumental, não houver compreensão do papel essencial da diplomacia para o desenvolvimento e a segurança do país, a política externa poderá ser desconstruída, sem que seus adversários, dentro e fora do país, precisem disparar um tiro sequer, no sentido real ou metafórico", dispara o ex-ministro. Leia aqui seu artigo na Folha.

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