CPI da Petrobras reaproxima PT e PMDB

Passado o furor provocado pela disputa quanto a presidência da Câmara, o PMDB começa a dar sinais de realinhamento com o PT; para a colunista do 247 Tereza Cruvinel, o maior exemplo desta reaproximação está na CPI da Petrobras, onde um acordo entre os partidos colocou o deputado Hugo Motta (PMDB/PB) na presidência e o ex-ministro Luiz Sergio (PT-RJ) como relator do processo; juntos, PT e PMDB devem lutar para evitar que o a CPI acabe em um linchamento político que favoreça um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff

Passado o furor provocado pela disputa quanto a presidência da Câmara, o PMDB começa a dar sinais de realinhamento com o PT; para a colunista do 247 Tereza Cruvinel, o maior exemplo desta reaproximação está na CPI da Petrobras, onde um acordo entre os partidos colocou o deputado Hugo Motta (PMDB/PB) na presidência e o ex-ministro Luiz Sergio (PT-RJ) como relator do processo; juntos, PT e PMDB devem lutar para evitar que o a CPI acabe em um linchamento político que favoreça um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff
Passado o furor provocado pela disputa quanto a presidência da Câmara, o PMDB começa a dar sinais de realinhamento com o PT; para a colunista do 247 Tereza Cruvinel, o maior exemplo desta reaproximação está na CPI da Petrobras, onde um acordo entre os partidos colocou o deputado Hugo Motta (PMDB/PB) na presidência e o ex-ministro Luiz Sergio (PT-RJ) como relator do processo; juntos, PT e PMDB devem lutar para evitar que o a CPI acabe em um linchamento político que favoreça um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (Foto: Paulo Emílio)


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Por Tereza Cruvinel

A CPI da Petrobrás, que será instalada na quinta-feira, dia 26, será presidida pelo deputado Hugo Motta (PMDB/PB) e o relator será o deputado e ex-ministro Luiz Sergio (PT-RJ), em novo sinal de que, passada a disputa pela presidência da Câmara, o PMDB vai se realinhando com o governo. A relatoria foi cedida ao PT por acordo com o PMDB.

A CPI terá seu foco principal voltado para os chamados "agentes políticos" envolvidos na Operação Lava Jato, admitem políticos governistas e da oposição. Estes últimos, mirando a descoberta de elementos que criminalizem o PT e, se possível, garantam suporte jurídico a um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Esta orientação dos trabalhos será favorecida pela denúncia ao STF contra os políticos envolvidos na Lava Jato, que o procurador-geral da República promete apresentar até sexta-feira, contendo cerca de 42 nomes.

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A denúncia de Janot está pronta e sendo revisada por um grupo de procuradores, contendo inicialmente cerca de 42 nomes que hoje teriam foro privilegiado: ministros, senadores e deputados. Ficaram de fora os que, mesmo tendo mandatos eletivos à época dos fatos investigados, não se reelegeram em 2014 e responderão a inquéritos na Justiça comum.

O PT indicou ainda para compor a CPI os deputados Walmir Prascideli (SP) e Afonso Florence (BA). Maria do Rosario será suplente O PSDB também tem praticamente fechadas suas indicações: Antonio Imbassahy, Isalci e Otávio Leite, com Bruno Covas de suplente. 

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PMDB: Uma no cravo, outra na ferradura

Na jantar de ontem com os ministros da área econômica, promovido pelo vice-presidente Michel Temer, a alta cúpula do PMDB prometeu apoiar a aprovação das medidas de ajuste fiscal que tramitam no Congresso. Foi o que garantiram, entre outros participantes, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a ministra da Agricultura, Katia Abreu, com a ressalva de podem haver “ajustes de forma”. Vale dizer, a aprovação de emendas modificativs.

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Mas fiel a seu estilo ambivalente, o PMDB está indicando para a presidência da CPI da Petrobrás o jovem deputado de segundo mandato Hugo Motta, da Paraíba, ligadíssimo ao novo líder da bancada, Leonardo Picciani, um duro crítico do PT e do Governo.

PT volta a questionar PF

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Os advogados do PT apresentam hoje à corregedoria a Policia Federal nova queixa contra os vazamentos seletivos e outras ações com viés político da Polícia Federal. Darão ciência disso ao ministro da Justiça.  Na semana passada o partido questionou o ministro José Eduardo Cardoso sobre o fato de PF ter ignorado as declarações do delator e ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco, de que recebia propinas já em 1997.  O ministro encaminhou a queixa para a PF, que ainda não apresentou resposta.

O PT dá início esta semana também aos processos contra Barusco, por conta das afirmações de que o  secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto,  arrecadava recursos do esquema de propinas na estatal  para o partido.

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