Relator de CPI vê 'prova frágil' contra Pezão, Cunha e Anastasia

Relator da CPI da Petrobras na Câmara, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) critica a inclusão dos nomes de diversos políticos na lista de investigados; para ele, os indícios existentes contra as autoridades são “frágeis”, sobretudo os que embasam os pedidos de investigação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); “O que fica evidenciado é que há alguns pedidos de inquérito, do Eduardo Cunha, por exemplo, que evidenciam enorme fragilidade. A petição com relação ao Pezão, então, é a que achei mais frágil de todas”, afirmou; ele também não vê indícios fortes contra o senador Antônio Anastasia (PSDB); “Dizer que entregou dinheiro para Anastasia não basta, tem que provar", disse

Relator da CPI da Petrobras na Câmara, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) critica a inclusão dos nomes de diversos políticos na lista de investigados; para ele, os indícios existentes contra as autoridades são “frágeis”, sobretudo os que embasam os pedidos de investigação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); “O que fica evidenciado é que há alguns pedidos de inquérito, do Eduardo Cunha, por exemplo, que evidenciam enorme fragilidade. A petição com relação ao Pezão, então, é a que achei mais frágil de todas”, afirmou; ele também não vê indícios fortes contra o senador Antônio Anastasia (PSDB); “Dizer que entregou dinheiro para Anastasia não basta, tem que provar", disse
Relator da CPI da Petrobras na Câmara, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) critica a inclusão dos nomes de diversos políticos na lista de investigados; para ele, os indícios existentes contra as autoridades são “frágeis”, sobretudo os que embasam os pedidos de investigação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); “O que fica evidenciado é que há alguns pedidos de inquérito, do Eduardo Cunha, por exemplo, que evidenciam enorme fragilidade. A petição com relação ao Pezão, então, é a que achei mais frágil de todas”, afirmou; ele também não vê indícios fortes contra o senador Antônio Anastasia (PSDB); “Dizer que entregou dinheiro para Anastasia não basta, tem que provar", disse (Foto: Valter Lima)


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247 - O relator da CPI da Petrobras na Câmara, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), afirmou, em entrevista ao G1, ser contrário à convocação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para falar à comissão e descartou quebrar sigilos bancários e telefônicos do chefe do Ministério Público e de políticos investigados por suspeita de participar do esquema de corrupção na estatal.

Para o relator da CPI, convocação e quebras de sigilo poderiam provocar uma“luta política” entre o Congresso e o Ministério Público Federal. “Meu posicionamento é contrário. Não podemos transformar o caso numa luta política contra o Ministério Público. Levaria a um nível de radicalização entre Legislativo e Ministério Público”, disse.

Apesar de querer evitar confronto direto com o procurador-geral, Luiz Sérgio critica a inclusão dos nomes de diversos políticos na lista de investigados. Para ele, os indícios existentes contra as autoridades são “frágeis”, sobretudo os que embasam os pedidos de investigação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

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“O que fica evidenciado é que há alguns pedidos de inquérito, do Eduardo Cunha, por exemplo, que evidenciam enorme fragilidade. A petição com relação ao Pezão, então, é a que achei mais frágil de todas”, afirmou.

O petista afirmou que também não vê indícios fortes contra o senador tucano Antônio Anastasia (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais. “Dizer que entregou dinheiro para Anastasia não basta, tem que provar. Ele é do PSDB, mas não tem como não dizer que não é frágil.”

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O relator da CPI também descarta abrir sigilos bancário e telefônico de qualquer político investigado na Operação Lava Jato. Para ele, é preciso aguardar que o Ministério Público decida se apresentará ou não denúncias contra as autoridades ao Supremo. Por enquanto, as suspeitas contra os 48 políticos estão sendo investigadas. Se o procurador-geral verificar que há prova de crimes, apresentará pedido para que o STF abra ações penais.

“Como existe inquérito em curso, o próprio Supremo, se achar que existe necessidade, vai abrir [os sigilos]. Acho que o parlamento deveria aguardar o inquérito feito no Supremo, até porque lá é feito com independência e sem a luta corporativa de qualquer instituição, sem paixões partidárias.”

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Luiz Sérgio disse considerar que não há uma corrupção “sistêmica” na Petrobras e afirmou que delatores do esquema não revelam participação dos ex-presidentes da estatal nem dos funcionários que compunham as comissões de licitação.

“O próprio Pedro Barusco disse que a corrupção está institucionalizada. Mas disse que Graça Foster não sabia de nada. A comissão de licitação agia corretamente. Então, onde estava a generalização do problema?”, questionou o relator da CPI.

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