Dulci, assessor de Lula: 'Dilma deveria dialogar mais'
Ex-secretário-geral da Presidência e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci avalia que o governo Dilma enfrenta uma série de dificuldades para dialogar com os movimento sociais e explicar à sociedade a necessidade dos ajustes econômico e fiscal que pretende implementar; em entrevista ao cientista político Rudá Ricci, ele destacou que, apesar do catastrofismo pregado pela oposição em torno da economia, a situação não é tão grave como a alardeada
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247 - O ex-secretário-geral da Presidência da República e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, avalia que o governo da presidente Dilma Rousseff enfrenta uma série de dificuldades para dialogar com os movimento sociais e explicar à sociedade a necessidade dos ajustes econômico e fiscal que pretende implementar.
Ele também destaca que a presidente Dilma precisa trabalhar para melhorar a articulação política de maneira a consolidar sua base política no Congresso.
"Ela nem sempre consegue explicar suas medidas. Há um problema de diálogo com a sociedade", avalia.
Dulci, que concedeu entrevista ao cientista político Rudá Ricci, disse que apesar do catastrofismo pregado pela oposição em torno da economia, a situação não é tão grave como a alardeada. Ele também defendeu a necessidade dos ajustes anunciados pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"O ajuste é necessário. Houve um certo descontrole fiscal", afirmou. Segundo ele, apesar das medidas amargas, os resultados positivos serão sentidos a médio prazo. "O País vai voltar a crescer gradativamente", avaliou.
Para o ex-ministro, porém, os desafios políticos são maiores que os da economia e o governo precisa atuar em várias frentes para poder superá-los.
Segundo Dulci, é preciso que a presidente Dilma coloque na pauta uma linha geral com os pontos programáticos de maneira a formalizar uma aliança em torno dos programas que possibilitaram a coligação dos diversos partidos da base governista nas últimas eleições.
"No Brasil não se governa sem alianças", destacou. Segundo ele, isso é possível "desde que a presidente se dedique mais a isso".
Confira abaixo a primeira e a segunda parte da entrevista.
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