Renan promete barrar “pedalada” no trabalhador

Em nova demonstração de queda de braço com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse que a terceirização de atividades-fim, como foi aprovada pelos deputados, é uma "pedalada" no direito do trabalhador; "Não vamos ter muita pressa porque já existem no Brasil 12 milhões de trabalhadores terceirizados. Ter pressa significa regulamentar a atividade-fim e isso é um retrocesso, é uma pedalada no direito do trabalhador", afirmou; o presidente do Senado receberá o presidente da CUT, Vagner Freitas, e dirigentes de outras centrais sindicais na próxima terça-feira

Em nova demonstração de queda de braço com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse que a terceirização de atividades-fim, como foi aprovada pelos deputados, é uma "pedalada" no direito do trabalhador; "Não vamos ter muita pressa porque já existem no Brasil 12 milhões de trabalhadores terceirizados. Ter pressa significa regulamentar a atividade-fim e isso é um retrocesso, é uma pedalada no direito do trabalhador", afirmou; o presidente do Senado receberá o presidente da CUT, Vagner Freitas, e dirigentes de outras centrais sindicais na próxima terça-feira
Em nova demonstração de queda de braço com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse que a terceirização de atividades-fim, como foi aprovada pelos deputados, é uma "pedalada" no direito do trabalhador; "Não vamos ter muita pressa porque já existem no Brasil 12 milhões de trabalhadores terceirizados. Ter pressa significa regulamentar a atividade-fim e isso é um retrocesso, é uma pedalada no direito do trabalhador", afirmou; o presidente do Senado receberá o presidente da CUT, Vagner Freitas, e dirigentes de outras centrais sindicais na próxima terça-feira (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a externar sua reprovação ao Projeto de Lei aprovado pela Câmara Federal que estende a terceirização de trabalhadores à atividade-fim das empresas. 

Renan afirmou nesta quinta-feira, 23, que a terceirização de atividades-fim é uma "pedalada" no direito do trabalhador. "Essa matéria começou a tramitar na Câmara, ela vai ser concluída na Câmara. É por isso que vamos fazer uma avaliação criteriosa, não vamos ter muita pressa porque já existem no Brasil 12 milhões de trabalhadores terceirizados. Ter pressa significa regulamentar a atividade-fim e isso é um retrocesso, é uma pedalada no direito do trabalhador", afirmou Renan.

O termo "pedalada" é uma referência à contabilidade criativa adotada no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, as chamadas pedaladas fiscais. O presidente do Senado defendeu a regulamentação dos terceirizados já existentes, e não a ampliação dessa relação trabalhista, com a permissão da terceirização das atividades-fim.

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Renan receberá na próxima terça-feira 28 o presidente da CUT, Vagner Freitas, e os dirigentes da CTB, Nova Central e da UGT para conversar sobre o projeto. "Precisamos mostrar para os senadores que o PL 4330 é um ataque aos direitos trabalhistas assegurados, em 1943, pela CLT. Essa avaliação não é só da CUT. É unânime no Judiciário Trabalhista e tem avaliações contrárias entre advogados, economistas e estudiosos do mundo do trabalho", afirmou Freitas.

Uma estratégia para "desacelerar" a tramitação do projeto é fazer com que ele passe por várias comissões permanentes, sejam realizadas sessões e audiências públicas nas comissões e no plenário. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), apostou que, pela envergadura da proposta, ela terá de passar por pelo menos quatro comissões da Casa.

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Renan tem dito que não concorda com o texto que foi aprovado nesta quarta-feira, 22, pelos deputados em plenário e, diante da ameaça de Cunha de restabelecer o que passou na Câmara, deve segurar a votação da proposta pela Casa ao menos durante a sua gestão, que se encerra em janeiro de 2017.

Renan já havia defendido publicamente que a regulamentação da proposta não poderia ser "ampla, geral e irrestrita". "Se ela (a terceirização) atingir 100% da atividade fim, ela estará condenando essas pessoas todas à supressão de direitos trabalhistas e sociais", disse ele, ao ressaltar que foi o PMDB quem incluiu na Constituição o artigo 5º, que trata, entre outros assuntos, do direito ao trabalho.

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