Renan cobra posição de Dilma sobre terceirização

O presidente do Senado, que já posicionou contrário à proposta de regulamentação da terceirização aprovada na Câmara, cobrou nesta quarta-feira, 29, que a presidente Dilma Rousseff expresse publicamente sua opinião sobre a proposta; "O que se quer nesse momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar", afirmou; Renan cumpriu a promessa de dar tramitação lenta à proposta e despachou o projeto para análise de quatro comissões

O presidente do Senado, que já posicionou contrário à proposta de regulamentação da terceirização aprovada na Câmara, cobrou nesta quarta-feira, 29, que a presidente Dilma Rousseff expresse publicamente sua opinião sobre a proposta; "O que se quer nesse momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar", afirmou; Renan cumpriu a promessa de dar tramitação lenta à proposta e despachou o projeto para análise de quatro comissões
O presidente do Senado, que já posicionou contrário à proposta de regulamentação da terceirização aprovada na Câmara, cobrou nesta quarta-feira, 29, que a presidente Dilma Rousseff expresse publicamente sua opinião sobre a proposta; "O que se quer nesse momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar", afirmou; Renan cumpriu a promessa de dar tramitação lenta à proposta e despachou o projeto para análise de quatro comissões (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou nesta quarta-feira, 29, da presidente Dilma Rousseff uma declaração pública de sua opinião sobre a proposta da regulamentação da terceirização no país, que tramita no Congresso.

"O que se quer nesse momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar", afirmou Renan. Ele já se posicionou contrário à medida e classificou a terceirização da atividade-fim da empresa como "pedalada" contra o direito do trabalhador. A interlocutores, Renan Calheiros disse também que a presidente Dilma considera "absurda" a terceirização como foi aprovada pela Câmara (leia mais).

Calheiros cumpriu a promessa de dar tramitação lenta à proposta. Ele despachou o projeto para análise de quatro comissões, o que vai retardar a votação do texto no plenário da Casa. Os líderes partidários têm a possibilidade de pedir urgência na votação do projeto, mas, como a maioria dos senadores defende uma discussão ampla do tema, a expectativa é que o texto siga lentamente todos os passos traçados por Renan.

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A votação do projeto da terceirização provocou uma troca de acusações entre Renan e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente do Senado disse que, ao contrário dos deputados, não permitiria a redução de direitos trabalhistas. Renan chegou a acusar a Câmara de ter aprovado uma versão do projeto que dá "pedaladas" nos direitos dos trabalhadores.

Em resposta, Cunha ameaçou barrar na Câmara a tramitação de projetos vindos do Senado, entre eles a validação de benefícios tributários concedidos por Estados. Renan então acusou o deputado de promover uma controvérsiaque atinge o "fortalecimento e a independência" do Congresso e que beneficia "aqueles que têm horror ao ativismo parlamentar".

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Já o governo tem evitado publicizar o posicionamento da presidente por considerar que uma eventual votação contrária ao seu posicionamento signifique uma derrota do governo no Congresso.

"Retrocesso pré-Getúlio"
Nesta terça, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Dilma vetará o projeto, caso ele seja aprovada pelo Senado da mesma forma que foi aprovado pela Câmara, com a possibilidade de extensão da terceirização para todas as áreas. "Os empresários querem acabar com a justiça do trabalho. Acham que tem que rasgar a CLT [...] Não é porque a lei é de 1946 que tem de jogar fora. Acho que, tranquilamente, a companheira Dilma vai vetar", concluiu o ex-presidente (leia mais).

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