Renan ao 247: é hora de um pacto urgente por emprego

Em entrevista ao 247, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), explicou a lógica de seus movimentos numa semana tensa, em que se reuniu com o ministro Joaquim Levy, para depois criticar o ajuste fiscal, e com sindicalistas, a quem prometeu combater a terceirização; "o papel do Congresso é qualificar o ajuste, que não pode ser feito no lombo do trabalhador", afirmou; Renan disse ainda que a presidente Dilma Rousseff está sem discurso para este Dia do Trabalho e propõe uma saída: um pacto pelo emprego; "a recessão que se anuncia no horizonte é mais profunda do que se imaginava", diz ele; "agora, é hora de o governo oferecer incentivos às empresas que se comprometerem a preservar seus empregos durante esta travessia"

Em entrevista ao 247, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), explicou a lógica de seus movimentos numa semana tensa, em que se reuniu com o ministro Joaquim Levy, para depois criticar o ajuste fiscal, e com sindicalistas, a quem prometeu combater a terceirização; "o papel do Congresso é qualificar o ajuste, que não pode ser feito no lombo do trabalhador", afirmou; Renan disse ainda que a presidente Dilma Rousseff está sem discurso para este Dia do Trabalho e propõe uma saída: um pacto pelo emprego; "a recessão que se anuncia no horizonte é mais profunda do que se imaginava", diz ele; "agora, é hora de o governo oferecer incentivos às empresas que se comprometerem a preservar seus empregos durante esta travessia"
Em entrevista ao 247, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), explicou a lógica de seus movimentos numa semana tensa, em que se reuniu com o ministro Joaquim Levy, para depois criticar o ajuste fiscal, e com sindicalistas, a quem prometeu combater a terceirização; "o papel do Congresso é qualificar o ajuste, que não pode ser feito no lombo do trabalhador", afirmou; Renan disse ainda que a presidente Dilma Rousseff está sem discurso para este Dia do Trabalho e propõe uma saída: um pacto pelo emprego; "a recessão que se anuncia no horizonte é mais profunda do que se imaginava", diz ele; "agora, é hora de o governo oferecer incentivos às empresas que se comprometerem a preservar seus empregos durante esta travessia" (Foto: Aline Lima)


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247 - O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso, pretende levantar uma bola para a presidente Dilma Rousseff cortar.

– É hora de reunir empresários, sindicatos e o parlamento para propor um pacto pelo emprego – disse ele, ao 247.

Renan fez a proposta depois de uma semana curta, mas agitada, em que se reuniu com o ministro Joaquim Levy, com sindicalistas, com líderes de entidades patronais, como Paulo Skaf, da Fiesp, e Robson da Andrade, da CNI, além de banqueiros.

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– Estão todos apreensivos. O Banco Central acaba de anunciar que a recessão será bem mais aguda. Já estão falando em 1,5% de retração e eles ainda aumentaram os juros.

Segundo Renan, o pacto pelo emprego é o único discurso possível para a presidente Dilma Rousseff neste Dia do Trabalho.

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– Até agora, ela não tem o que dizer. Por isso é que desistiu de ir à televisão. Se ela falava em governo de união nacional, é hora de propor algo concreto. Por exemplo, incentivos para as empresas que preservarem seus níveis de emprego durante esta travessia.

Um dos aliados mais fiéis da presidente Dilma Rousseff no primeiro mandato, Renan tem exercitado a independência absoluta nas últimas semanas – e também nos últimos dias.

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Na segunda-feira, Renan se reuniu com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que lhe pediu apoio ao ajuste fiscal, mas saiu de mãos vazias.

– O papel do Congresso é qualificar o ajuste e não aprovar qualquer medida. Não faz sentido aprovar cortes sem antes rediscutir o tamanho do Estado e o número de ministérios.

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Um dia depois, foi a vez de encontros com presidentes de várias centrais sindicais, a quem Renan prometeu apoio na luta contra a terceirização.

– Existem 12 milhões de terceirizados no Brasil e é evidente que é preciso regularizar a situação desses trabalhadores. Agora, aprovar a terceirização nas atividades-fim das empresas é algo que precisa ser melhor discutido. No mínimo, é preciso estabelecer limites. Não é algo para se aprovar assim, com rolo compressor.

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Coincidência ou não, Renan determinou uma tramitação lenta para o projeto no Senado, que passará por várias comissões.

– Sem debate, esse tema não pode avançar.

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Renan assegura que a independência não tem a ver interesses contrariados na máquina pública – recentemente, um de seus aliados, o ex-ministro do Turismo, Vinícius Lages, foi substituído pelo ex-deputado Henrique Eduardo Alves. Mas ele não deixa de pontuar um fato.

– A presidente Dilma dizia a quem quisesse ouvir que ele era o melhor de seus ministros.

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