Aécio: desistir de impeachment 'não é recuo, é estratégia'

Tachado de "arregão" por ter desistido de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que "não há recuo, mas estratégia" na decisão de não levar à frente, neste momento, o pedido contra ela; o tucano diz considerar importante que os movimentos que criticaram sua decisão vejam que "nada está descartado" pela oposição; "É importante que haja uma compreensão de que as nossas ações podem e devem ser complementares. O que estamos fazendo não vai na contramão do que eles pregam, ao contrário. Pode ser um insumo importante", afirmou; oposição entrará com um pedido de ação penal contra Dilma 

Aécio: desistir de impeachment 'não é recuo, é estratégia'
Aécio: desistir de impeachment 'não é recuo, é estratégia' (Foto: Divulgação)


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247 - Tachado de "arregão", por ter desistido de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que "não há recuo, mas estratégia" na decisão de não levar à frente, neste momento, o pedido contra ela. O tucano diz considerar importante que os movimentos vejam que "essas ações podem ser complementares" e que "nada está descartado" pela oposição.

"É importante que haja uma compreensão de que as nossas ações podem e devem ser complementares. O que estamos fazendo não vai na contramão do que eles pregam, ao contrário. Pode ser um insumo importante", afirmou o tucano.

Ao lado das outras siglas de oposição, o PSDB anunciou na quarta (20) que, com base em parecer elaborado pelo jurista Miguel Reale Júnior, optaria por pedir a abertura de uma ação penal contra a presidente, argumentando que ela cometeu crime comum ao usar recursos de bancos públicos para fechar as contas do governo, as chamadas "pedaladas" fiscais".

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Havia, no entanto, mesmo entre deputados tucanos uma expectativa de que o parecer abrisse caminho para um pedido de impeachment. Logo após comunicar a decisão, Aécio passou a ser alvejado nas redes sociais por líderes de grupos anti-Dilma, como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Revoltados Online.

Aécio afirma que o pedido de abertura de uma ação penal, que será feito ao procurador-geral da República na terça (26), foi o caminho que "uniu as oposições por, hoje, representar com mais facilidade a possibilidade de investigar a presidente". "É natural que eles tenham a sua agenda, mas tenho certeza que saberão respeitar a nossa. Nada está descartado", afirmou. "O processo é dinâmico e todas as hipóteses são admitidas", encerrou.

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