Por que Gilmar só quer doações de empresas?

Depois de ter segurado por mais de um ano a ação da OAB contra o financiamento empresarial de campanha no STF, até dar tempo para a Câmara constitucionalizar este sistema, o ministro Gilmar Mendes insurge contra a possibilidade de as pessoas físicas também fazerem doações eleitorais, argumentando que teríamos um "laranjal"; em sua tese, "partidos que dispõem de acesso à máquina governamental vão ter acesso a lista de nomes, aos CPFs e vão poder produzir doações" em nomes das pessoas; o que Gilmar sabe, porém, é que só os partidos que têm militância terão capacidade de mobilizar seus filiados e simpatizantes para fazer doações como pessoas físicas; hoje, só o PT e, em menor escala, o PC do B conseguiriam uma boa arrecadação através deste caminho

Depois de ter segurado por mais de um ano a ação da OAB contra o financiamento empresarial de campanha no STF, até dar tempo para a Câmara constitucionalizar este sistema, o ministro Gilmar Mendes insurge contra a possibilidade de as pessoas físicas também fazerem doações eleitorais, argumentando que teríamos um "laranjal"; em sua tese, "partidos que dispõem de acesso à máquina governamental vão ter acesso a lista de nomes, aos CPFs e vão poder produzir doações" em nomes das pessoas; o que Gilmar sabe, porém, é que só os partidos que têm militância terão capacidade de mobilizar seus filiados e simpatizantes para fazer doações como pessoas físicas; hoje, só o PT e, em menor escala, o PC do B conseguiriam uma boa arrecadação através deste caminho
Depois de ter segurado por mais de um ano a ação da OAB contra o financiamento empresarial de campanha no STF, até dar tempo para a Câmara constitucionalizar este sistema, o ministro Gilmar Mendes insurge contra a possibilidade de as pessoas físicas também fazerem doações eleitorais, argumentando que teríamos um "laranjal"; em sua tese, "partidos que dispõem de acesso à máquina governamental vão ter acesso a lista de nomes, aos CPFs e vão poder produzir doações" em nomes das pessoas; o que Gilmar sabe, porém, é que só os partidos que têm militância terão capacidade de mobilizar seus filiados e simpatizantes para fazer doações como pessoas físicas; hoje, só o PT e, em menor escala, o PC do B conseguiriam uma boa arrecadação através deste caminho (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Depois de ter segurado a ação da OAB contra o financiamento empresarial de campanha por mais de um ano, até dar tempo para a Câmara constitucionalizar este sistema, insurge-se agora o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, contra a possibilidade de as pessoas físicas também fazerem doações eleitorais, prevista na emenda aprovada pelos deputados.

"Vamos ter um laranjal", diz Gilmar, alegando, em entrevista ao Estadão, que "partidos que dispõem de acesso à máquina governamental vão ter acesso a lista de nomes, aos CPFs e vão poder produzir doações". Ele quer que as doações possam ser feitas apenas por empresas.

Em conversas com diferentes interlocutores, o ministro tem dito que pessoas físicas não podem doar porque o PT iria "lavar" recursos ilegais, distribuindo dinheiro para que pessoas do Bolsa Família e programas sociais fizessem pequenas doações. É muita imaginação. Isso exigiria a montagem de um esquema monstruoso que em algumas horas seria descoberto e ruiria.

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O que Gilmar sabe é que só os partidos que têm militância terão capacidade de mobilizar seus filiados e simpatizantes para fazer doações como pessoas físicas.

Como fez Obama em sua campanha, através das redes sociais. Hoje, só o PT e, em menor escala, o PC do B conseguiriam uma boa arrecadação através deste caminho. Até porque o PT, antes de chegar ao governo e ganhar a boa vontade das empresas, vivia disso, dos dízimos da militância, da venda de material e das campanhas financeiras que fazia.

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