Para oposição, Lula decretou "falência do PT"
Declarações feitas a um grupo de religiosos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que a taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e do PT estão “no volume morto”, levaram o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), a afirmar que ele teria decretado a “falência” do PT. “É um atestado de óbito”, disse; já para o líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado, a fala de Lula deve ser vista como uma sugestão e não uma crítica ao governo da presidente Dilma; “Não vejo a fala do (ex) presidente Lula como uma crítica, mas como uma boa sugestão. Não devemos entender isso como direcionado apenas ao Planalto ou à presidente”, afirmou
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247 - As declarações feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um grupo de religiosos, de que a taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e do PT estão “no volume morto”, levaram o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), a afirmar que ele teria decretado a “falência” do PT. “É um atestado de óbito”, disse.
“Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto. Todos estão numa situação muito ruim”, teria dito Lula, segundo matéria veiculada pelo jornal O Globo. O ex-presidente também teria declarado que o governo parece ser formado por mudos, sendo necessário mudar a pauta e se reaproximar dos movimentos sociais.
“A fala dele, com a respeitabilidade que ele tem no PT, significa a decretação da falência do partido e do governo. É um atestado de óbito”, disse José Agripino. “Ele mesmo disse que a Dilma não recebe ninguém, não recebe os pobres. Ele qualificou Dilma como elitista, que se aproveita do poder. Na hora em que diz isso, reconhece a falência do projeto do PT e das principais figuras do partido que estão no governo”, disparou.
Já o líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado, disse neste sábado (20), durante sua passagem por Porto Alegre (RS), que a fala de Lula deve ser vista como uma sugestão e não uma crítica ao governo da presidente Dilma. “Não veja a fala do (ex) presidente Lula como uma crítica, mas como uma boa sugestão. Não devemos entender isso como direcionado apenas ao Planalto ou à presidente”, afirmou.
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