Da Sardenha, FHC pede ação da Justiça contra governo
Ex-presidente tucano conta que teve sua "tranquilidade entrecortada", na Europa, pelo "acúmulo de crises no Brasil" e afirma que a suposta proposta de diálogo do governo petista com os tucanos "parece a história do abraço do afogado"; "Será que chegou o tempo de rezar pela sorte de alguns setores da vida empresarial e política? Talvez. Mas a hora para agir já não é mais, de imediato, do Congresso e dos partidos, mas, sim, da Justiça", defende ele, em artigo; Fernando Henrique critica ainda o ex-presidente Lula, que se usa de "comparações indevidas", e acredita que "cabe aos donos do poder o mea culpa de haver suposto sempre serem a única voz legítima a defender o interesse do povo"
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247 – Com o descanso interrompido na Sardenha, de onde aprecia os mares do Mediterrâneo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vê o Brasil vivenciando um "acúmulo de crises" e critica, em artigo publicado na imprensa neste domingo 2, a suposta proposta de diálogo do governo petista com os tucanos.
"Tardiamente, círculos petistas se lembraram de que talvez fosse oportuno conversar com os tucanos... Parece a história do abraço do afogado", escreve. Entretanto, disse ter "condicionado o eventual encontro: desde que seja para uma discussão de agenda de interesse nacional e pública", para que "não cheire a conchavo".
Fernando Henrique conta ter sugerido aos ex-presidentes do Brasil, durante viagem à África do Sul, para o funeral de Mandela, a criação de "um conjunto de reformas para fortalecer as instituições públicas", mas que "a sugestão caiu no esquecimento". Segundo ele, a reação do ex-presidente Lula "naquela ocasião, como em outras, a foi ora de descaso, ora de reiteração do confronto", usando-se de "comparações indevidas".
"Será que chegou o tempo de rezar pela sorte de alguns setores da vida empresarial e política? Talvez. Mas a hora para agir já não é mais, de imediato, do Congresso e dos partidos, mas, sim, da Justiça", defende ainda FHC, para quem "cabe aos donos do poder o mea culpa de haver suposto sempre serem a única voz legítima a defender o interesse do povo".
Leia aqui a íntegra.
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