Falcão sobre Dirceu: “não se deve presumir a culpa”

Em entrevista coletiva, o presidente do partido defendeu que "o combate implacável à corrupção deve continuar, mas não de forma seletiva, sem o espetáculo midiático, não com a inversão do ônus da prova, não com prisões preventivas sendo objeto de coação para forçar delação"; o dirigente ressaltou que o partido não está "abandonando nenhum companheiro" e lembrou que "qualquer pessoa que seja acusada, não só o Zé Dirceu, é inocente até que se prove o contrário"; Rui Falcão falou ainda em um processo de "criminalização" sofrido pela legenda; "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores, pela mídia monopolizada, por alguns partidos da oposição, tentando, como sempre, criminalizar nosso partido"

Em entrevista coletiva, o presidente do partido defendeu que "o combate implacável à corrupção deve continuar, mas não de forma seletiva, sem o espetáculo midiático, não com a inversão do ônus da prova, não com prisões preventivas sendo objeto de coação para forçar delação"; o dirigente ressaltou que o partido não está "abandonando nenhum companheiro" e lembrou que "qualquer pessoa que seja acusada, não só o Zé Dirceu, é inocente até que se prove o contrário"; Rui Falcão falou ainda em um processo de "criminalização" sofrido pela legenda; "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores, pela mídia monopolizada, por alguns partidos da oposição, tentando, como sempre, criminalizar nosso partido"
Em entrevista coletiva, o presidente do partido defendeu que "o combate implacável à corrupção deve continuar, mas não de forma seletiva, sem o espetáculo midiático, não com a inversão do ônus da prova, não com prisões preventivas sendo objeto de coação para forçar delação"; o dirigente ressaltou que o partido não está "abandonando nenhum companheiro" e lembrou que "qualquer pessoa que seja acusada, não só o Zé Dirceu, é inocente até que se prove o contrário"; Rui Falcão falou ainda em um processo de "criminalização" sofrido pela legenda; "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores, pela mídia monopolizada, por alguns partidos da oposição, tentando, como sempre, criminalizar nosso partido" (Foto: Gisele Federicce)


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Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu hoje (4) o combate à corrupção, mas fez críticas à condução das investigações da Operação Lava Jato, afirmando que o partido está sendo prejudicado no processo.

"O combate implacável à corrupção deve continuar, mas não de forma seletiva, sem o espetáculo midiático, não com a inversão do ônus da prova, não com prisões preventivas sendo objeto de coação para forçar delação", disse Falcão.

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Em entrevista coletiva à imprensa na sede do partido em Brasília, Falcão explicou que o partido sofre processo de "criminalização" por setores da sociedade. "Prossegue a escalada dirigida por setores conservadores, pela mídia monopolizada, por alguns partidos da oposição, tentando, como sempre, criminalizar nosso partido, de modo a fragilizar o governo da presidenta Dilma e atingir a popularidade do [ex-] presidente Lula."

As declarações do presidente do PT ocorrem um dia após a prisão de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e ex-presidente do próprio PT, no âmbito da Lava Jato. Falcão acrescentou que não há culpados até que sejam apresentadas provas.

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"Não estamos abandonando nenhum companheiro. Mas, independente disso, não se deve presumir a culpa. Para mim, qualquer pessoa que seja acusada, não só o Zé Dirceu, é inocente até que se prove o contrário."

As declarações de Falcão vão ao encontro de uma nota divulgada hoje à tarde pelo partido.

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"Se o princípio da presunção da inocência é violado, se o espetáculo jurídico-político-midiático se sobrepõe à necessária produção de provas [...], se prisões preventivas sem fundamento são feitas e prolongadas para constranger psicologicamente e induzir denúncias [...], não é a corrupção que está sendo extirpada. É um estado de exceção sendo gestado em afronta à Constituição e à democracia", diz um trecho do comunicado.

A nota também faz críticas ao ataque contra o Instituto Lula, atingido por um artefato explosivo arremessado de dentro de um carro contra o local. "[O atentado] merece o repúdio de todos os democratas e exige das autoridades a identificação dos responsáveis e sua punição exemplar". Na nota, o partido se diz "indignado" pela "conveniência silenciosa de certos meios de comunicação e partidos, que se dizem democráticos, com o atentado de caráter fascista".

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Na entrevista, Falcão informou que o mês de agosto terá uma série de manifestações de rua com participação do PT. Dentre elas, a Marcha das Margaridas (caravana de trabalhadoras rurais rumo a Brasília), dias 11 e 12 de agosto, e o Ato Nacional pela Educação, dia 14 de agosto. Esse último, também marcado para Brasília, deverá contar com a presença de Lula.

Dois dias depois do Ato pela Educação, está marcada uma manifestação nacional contra o governo de Dilma Rousseff. Em relação a essa manifestação, Falcão disse: "É um direito que eles têm de fazer as manifestações. Espero que transcorra sem violência, sem depredações".

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