Lula: não julguem Dilma por seis meses de mandato

Em discurso na abertura da 5ª Marcha das Margaridas, ex-presidente Lula atribuiu à crise internacional a responsabilidade pela atual dificuldade econômica enfrentada pelo Brasil e pediu tempo para que a presidente Dilma Rousseff possa superar os problemas: “Não julguem o governo por seis meses de mandato”; “A crise não começou no Brasil. Ela começou nos Estados Unidos e na Europa. Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país”, disse; “Quem chegou onde a gente chegou, não pode retroceder. Quero dizer que estou preparando meu caminho para voltar a viajar pelo meu país. Eu quero ver se nossos adversários estão dispostos a andar por este país e discutir como ele precisa ser discutido", acrescentou

Em discurso na abertura da 5ª Marcha das Margaridas, ex-presidente Lula atribuiu à crise internacional a responsabilidade pela atual dificuldade econômica enfrentada pelo Brasil e pediu tempo para que a presidente Dilma Rousseff possa superar os problemas: “Não julguem o governo por seis meses de mandato”; “A crise não começou no Brasil. Ela começou nos Estados Unidos e na Europa. Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país”, disse; “Quem chegou onde a gente chegou, não pode retroceder. Quero dizer que estou preparando meu caminho para voltar a viajar pelo meu país. Eu quero ver se nossos adversários estão dispostos a andar por este país e discutir como ele precisa ser discutido", acrescentou
Em discurso na abertura da 5ª Marcha das Margaridas, ex-presidente Lula atribuiu à crise internacional a responsabilidade pela atual dificuldade econômica enfrentada pelo Brasil e pediu tempo para que a presidente Dilma Rousseff possa superar os problemas: “Não julguem o governo por seis meses de mandato”; “A crise não começou no Brasil. Ela começou nos Estados Unidos e na Europa. Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país”, disse; “Quem chegou onde a gente chegou, não pode retroceder. Quero dizer que estou preparando meu caminho para voltar a viajar pelo meu país. Eu quero ver se nossos adversários estão dispostos a andar por este país e discutir como ele precisa ser discutido", acrescentou (Foto: Roberta Namour)


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por Eunice Pereira, para a Rede Brasil Atual

Brasília – “Quem chegou onde a gente chegou, não pode retroceder. Quero dizer que estou preparando meu caminho para voltar a viajar pelo meu país”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura oficial da 5ª Marcha das Margaridas. "Eu quero ver se nossos adversários estão dispostos a andar por este país e discutir este país como ele precisa ser discutido", disse.

Lula defendeu a presidenta Dilma Rousseff, pedindo para que ela não seja julgada por uma crise econômica que ela não criou. “A crise não começou no Brasil. Ela começou nos Estados Unidos e na Europa”, explicou. “Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país.”

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O ex-presidente afirmou que os mesmos setores que querem “jogar a responsabilidade das dificuldades atuais a presidenta Dilma” e que se “agora se apresentam como solução, entregaram o país quebrado e devendo dinheiro para o FMI”.

Sobre as ameaças de impeachment da presidenta, Lula definiu como tentativa de dar como inacabda uma campanha eleitoral na qual os adversários saíram derrotados. “Eles não perceberam que a eleição acabou. Eles não saem do palanque”, disse Lula.

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O ex-presidente reconheceu que o momento é difícil, mas lembrou que, os que hoje pedem o impeachment da presidenta Dilma, são os mesmos que, em 2005, falavam em retirá-lo do poder. Porém, tinham consciência de que, para isto, teriam de enfrentar o povo. “Com Dilma não será diferente. Tenho certeza que cada mulher que está aqui, que cada brasileiro, com sua coragem, vai defender esse governo. Ninguém vai barrar o processo democrático”, disse.

“Ousamos eleger uma mulher que aos 20 anos foi presa e torturada. Com a coragem das mulheres, ninguém ameaçará a democracia”
Lula criticou os movimentos de setores que tentam impor retrocessos sociais, como a tentativa de redução da maioridade penal. “Como o Estado pode cobrar de uma pessoa para a qual esse mesmo Estado não deu a formação necessária.”

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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou dois compromissos: a luta pela reforma agrária e levar políticas públicas aos agricultores de todo país. “Estaremos juntos sempre para fazer do Brasil uma pátria justa e solidária.” A ministra da secretária de Mulheres, Eleonora Menicucci, reforçou: “Mulher nenhuma pode aceitar o ódio de gênero, o ódio de quem não suporta uma mulher governando este país”.

A coordenadora da Marcha, Alessandra Lunas, da Secretaria de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), falou sobre a importância da construção da democracia participativa. “A Marcha das Margaridas vai às ruas em defesa da democracia neste momento crucial.”

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