Singer: queda de Cunha enfraquece o golpe
"Desde fevereiro, quando foi eleito presidente da Câmara com 267 votos, Cunha tornou-se o líder, às vezes semioculto, do movimento pelo impedimento de Dilma Rousseff", diz o colunista André Singer; "Agora, com as contas a descoberto, a autoridade de Cunha para tomar tal decisão perdeu legitimidade. Legalmente, enquanto estiver no cargo, ainda está habilitado a fazê-lo, mas o pêndulo da opinião pública deslocou-se para longe dele"
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247 – O colunista André Singer avalia que a descoberta de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, possui pelo menos US$ 5 milhões em contas secretas na Suíça enfraquece a "aventura golpista". É o que ele afirma na coluna Impeachment enfraquecido.
"Desde fevereiro, quando foi eleito presidente da Câmara com 267 votos, Cunha tornou-se o líder, às vezes semioculto, do movimento pelo impedimento de Dilma Rousseff. Os obstáculos que interpôs aos projetos do Executivo no primeiro semestre, a ruptura teatral com o governo em julho, a incrível divulgação na semana passada da maneira regimental por meio da qual a presidente seria defenestrada não deixavam dúvida a respeito das intenções do parlamentar carioca", afirma.
"Agora, com as contas a descoberto, a autoridade de Cunha para tomar tal decisão perdeu legitimidade. Legalmente, enquanto estiver no cargo, ainda está habilitado a fazê-lo, mas o pêndulo da opinião pública deslocou-se para longe dele."
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