Oposição marca para terça início do golpe paraguaio

Bancada da oposição liderada pelo tucano Carlos Sampaio quer colocar em marcha o processo contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara sem esperar o julgamento das contas de 2014 no Congresso, reprovadas pelo TCU; ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal; na terça-feira, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior; estratégia é arquivar para abrir caminho à oposição para levar tema ao plenário; caso 342 dos 513 deputados concordem com a abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo

Bancada da oposição liderada pelo tucano Carlos Sampaio quer colocar em marcha o processo contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara sem esperar o julgamento das contas de 2014 no Congresso, reprovadas pelo TCU; ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal; na terça-feira, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior; estratégia é arquivar para abrir caminho à oposição para levar tema ao plenário; caso 342 dos 513 deputados concordem com a abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo
Bancada da oposição liderada pelo tucano Carlos Sampaio quer colocar em marcha o processo contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara sem esperar o julgamento das contas de 2014 no Congresso, reprovadas pelo TCU; ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal; na terça-feira, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior; estratégia é arquivar para abrir caminho à oposição para levar tema ao plenário; caso 342 dos 513 deputados concordem com a abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo (Foto: Roberta Namour)


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247 – Os deputados da oposição pró-golpe decidiram fazer o pedido de impeachment avançar na próxima terça-feira sem esperar que o Congresso analise as contas do governo.

Após a decisão de rejeição das contas pelo TCU, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal:

"O Brasil sai muito maior deste episódio e aqueles que cometeram crimes, com a sensação da impunidade, que jamais seriam alcançados, estão hoje tendo de enfrentar um país desagregado do ponto de vista econômico, com gravíssimos problemas sociais, mas um país sólido nas suas instituições. E são elas que nos permitirão uma saída para esta gravíssima crise na qual o governo do PT irresponsavelmente mergulhou o Brasil", disse o tucano em coletiva de imprensa, colocando em marcha o golpe que vem tentando desde a campanha presidencial.

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Carlos Sampaio, líder tucano na Câmara, também defende que a reprovação unânime das contas pelo tribunal tem força suficiente para justificar o afastamento da presidente do cargo.

No mesmo dia, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior.

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A estratégia seria Cunha arquivar o pedido para que a oposição possa levar o recurso ao plenário. Assim, caso 342 dos 513 deputados concordem com a abertura do processo de impeachment, Dilma é afastada do cargo.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, a oposição tem pressa: “pelo calendário imaginado pelos parlamentares pró-impeachment, o afastamento tem que ser votado até novembro. Depois disso, dificilmente haveria condições de levar o movimento adiante”.

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A mesma análise é feita, por exemplo, pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB): "O prazo de validade disso [ameaça de impeachment] é novembro. Depois já começa o clima de Natal, Carnaval, Olimpíada e eleição municipal", diz ele. "E após o pleito de 2016 começa a discussão da sucessão de Dilma. Não tem como arrastar esse clima de impeachment por quatro anos."

Leia aqui reportagem de Ranier Bragon sobre o assunto.

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