PSDB busca um nome para 'moralizar' o golpe
Tucanos e até setores do PMDB defendem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixe rapidamente o cargo, a fim de encontrar um nome que possibilite a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff sem "desmoralizar" a iniciativa; "A vilã é ela. Você está deixando ela ser substituída nesse papel", teria dito o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, a Cunha, segundo a coluna Painel
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247 - Após romper a antiga aliança que mantinha com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o PSDB - e até setores do PMDB - defendem que ele se afaste do comando da Casa o quanto antes, para que seja substituído por alguém que possa dar sequência ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff sem "desmoralizar" a iniciativa.
"A vilã é ela. Você está deixando ela ser substituída nesse papel", teria dito o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, a Cunha, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Para os tucanos, o maior temor é que a saída de Cunha abra espaço para que alguém mais alinhado ao Planalto assuma a Presidência da Câmara. Caso isso aconteça, o PSDB avalia que o pedido de impeachment seja protelado indefinidamente.
Já Eduardo Cunha teria comentado ter consciência de que será defenestrado do cargo pelos tucanos logo após abrir o processo de impeachment contra Dilma. "Eu não vou pagar com a minha cabeça para servir à estratégia política deles", teria dito a interlocutores.
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