FHC tenta justificar golpe com vai e vem da bolsa

Ex-presidente afirmou que a alta da bolsa, registrada após a aceitação do pedido de impeachment, deve ser vista como um sinal de que o mercado quer o afastamento da presidente Dilma; "Eu vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o impeachment", disse; para o tucano, as próximas semanas serão "tensas no Brasil"; durante seu governo, as bolsas registraram quedas recordes, em razão do fato de o Brasil ter ficado sem reservas e ido três vezes ao FMI

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fhc (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tentou justificar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff com o vai e vem na Bolsa de Valores, registrado após a aceitação do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo ele, as altas na Bovespa são uma espécie de sinal emitido pelo mercado financeiro pela preferência do afastamento de Dilma. "Eu vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o impeachment", disse.

FHC avalia que as próximas semanas serão "tensas no Brasil". "O processo de impeachment é difícil para o País", comentou. O tucano está em viagem por Lisboa para participar de um debate sobre o futuro mundial na Fundação Champalimaud.

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Na opinião de FHC, a ação de Cunha marca "um grande debate sobre a viabilidade política" do processo, que, segundo ele, "também é preciso discutir com a população". "Se o sentimento se generalizar, a presidente terá muita dificuldade de evitar o impeachment", disse.

Ele disse ainda que o PSDB deverá votar a favor do impeachment. "Acho que provavelmente a votação (do PSDB) será favorável ao impeachment". 

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Durante o governo do ex-presidente tucano, as bolsas registraram quedas recordes, em razão do fato de o Brasil ter ficado sem reservas e ido três vezes ao FMI.

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