Lula: reeleição de Haddad será virada do PT em 2016

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que, com o enfraquecimento do processo de impeachment, a grande batalha a ser travada em 2016 será a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; por isso mesmo, determinou ao PT que dedique energia máxima à disputa paulistana, que, segundo ele, poderá marcar o início da recuperação da imagem do partido após o desgaste dos últimos anos; a interlocutores, Lula avalia que a oposição a Haddad está mais fraca do que aparenta; no PSDB, o governador Geraldo Alckmin, movido por interesses pessoais, sabota o candidato Andrea Matarazzo; no PMDB, Gabriel Chalita não dará apoio a Marta Suplicy, que também terá dificuldades para apoiar financeiramente a eleição de vereadores; Lula aposta que Haddad será reeleito, fortalecendo o PT em 2018

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que, com o enfraquecimento do processo de impeachment, a grande batalha a ser travada em 2016 será a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; por isso mesmo, determinou ao PT que dedique energia máxima à disputa paulistana, que, segundo ele, poderá marcar o início da recuperação da imagem do partido após o desgaste dos últimos anos; a interlocutores, Lula avalia que a oposição a Haddad está mais fraca do que aparenta; no PSDB, o governador Geraldo Alckmin, movido por interesses pessoais, sabota o candidato Andrea Matarazzo; no PMDB, Gabriel Chalita não dará apoio a Marta Suplicy, que também terá dificuldades para apoiar financeiramente a eleição de vereadores; Lula aposta que Haddad será reeleito, fortalecendo o PT em 2018
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que, com o enfraquecimento do processo de impeachment, a grande batalha a ser travada em 2016 será a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; por isso mesmo, determinou ao PT que dedique energia máxima à disputa paulistana, que, segundo ele, poderá marcar o início da recuperação da imagem do partido após o desgaste dos últimos anos; a interlocutores, Lula avalia que a oposição a Haddad está mais fraca do que aparenta; no PSDB, o governador Geraldo Alckmin, movido por interesses pessoais, sabota o candidato Andrea Matarazzo; no PMDB, Gabriel Chalita não dará apoio a Marta Suplicy, que também terá dificuldades para apoiar financeiramente a eleição de vereadores; Lula aposta que Haddad será reeleito, fortalecendo o PT em 2018 (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O PT está morto e o enterro começará nas eleições municipais de 2016 – a pá de cal definitiva viria em 2018. Esta é a análise que tem sido feita por vários colunistas da mídia conservadora.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, está convencido do contrário. A interlocutores próximos, ele tem dito que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff perdeu fôlego e que, agora, é hora de pensar nas eleições municipais de 2016.

Para Lula, a única batalha realmente estratégica é a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Mais do que isso, Lula avalia que a eventual vitória de Haddad marcará o início do processo de recuperação da imagem do PT, contribuindo para colocar a oposição em estado de alerta – ou até de depressão – antes de 2018.

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A avaliação é que Haddad poderá projetar uma imagem moderna e renovada do PT, após anos de intenso bombardeio decorrente dos escândalos de corrupção. Ao final do primeiro semestre deste ano, com as entregas programadas, Haddad será o prefeito que mais abriu vagas de creches e mais construiu hospitais em São Paulo.

Além disso, com menos obras viárias e decisões mais inovadoras, ampliou a fluidez do trânsito em São Paulo – paradoxalmente, a redução da velocidade máxima das marginais ampliou a velocidade média, em razão da queda no número de acidentes. Isso sem falar nas ciclovias, nos corredores de ônibus e na humanização de São Paulo, com decisões como o fechamento da Avenida Paulista aos domingos, que ganharam o apoio de jovens e dos setores mais instruídos da sociedade.

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Oposição dividida

Embora reconheça o desgaste do PT, o círculo mais próximo ao ex-presidente Lula também aponta divisões importantes na oposição. A começar pelo PSDB, onde o governador Geraldo Alckmin claramente sabota a candidatura do vereador Andrea Matarazzo, que seria a mais natural entre os tucanos.

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Ao lançar na disputa o empresário João Doria Júnior, um autêntico "cavalo pangaré", Alckmin deixou claro que prefere perder em São Paulo do que contribuir para que seu eventual adversário em 2018, o senador José Serra (PSDB-SP), tenha o controle de uma importante máquina política – Matarazzo, por mais que tenha conquisto peso próprio como vereador, é antes de tudo serrista.

No PMDB, que recebeu a ex-petista Marta Suplicy com todas as honras, também há divisões. O atual secretário de Educação, Gabriel Chalita, trabalha para ser o vice de Haddad. Caso não consiga amarrar uma coligação PT-PMDB, poderá migrar para outro partido. E se continuar entre os peemedebistas, ainda assim apoiará Haddad – e não Marta. Além disso, a senadora encontrará dificuldades para apoiar as campanhas dos vereadores do PMDB, num mundo sem financiamento privado de campanhas.

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Quanto aos candidatos "midiáticos", como Celso Russomano e José Luiz Datena, a avaliação predominante é que terão fôlego curto – seja pela inexperiência, seja pelo telhado de vidro.


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