Marina: Dilma levou coalizão ao fundo do poço

Ex-senadora Marina Silva disse neste domingo que a presidente Dilma Rousseff levou o presidencialismo de coalizão "ao fundo do poço"; "O presidencialismo de coalizão está no fundo do poço. Começou com duas figuras fortes, que conseguiram implementar suas agendas, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula, principalmente em seus primeiros mandatos. Mas com uma pessoa que não tem liderança própria no processo político, esse presidencialismo não consegue bases para se recompor. É um presidencialismo de confusão e desmoralização", disse Marina

Bras�lia - A ex-senadora e fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, apresenta oficialmente os novos filiados ao partido no Congresso Nacional, durante o ato Brasil em Rede (Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - A ex-senadora e fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, apresenta oficialmente os novos filiados ao partido no Congresso Nacional, durante o ato Brasil em Rede (Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil) (Foto: Romulo Faro)


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247 - Simpatizante do PSDB, a ex-senadora Marina Silva voltou a mirar contra o governo neste domingo (17) e disse que a presidente Dilma Rousseff levou o presidencialismo de coalizão "ao fundo do poço". Derrotada por Dilma em 2014 e potencial adversária do PT mais uma vez em 2018, Marina diz que a presidente "não tem liderança" e se utiliza de "movimentos erráticos" para tentar vencer a crise política e econômica que acomete o País.

"O presidencialismo de coalizão está no fundo do poço. Começou com duas figuras fortes, que conseguiram implementar suas agendas, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente em seus primeiros mandatos. Mas com uma pessoa que não tem liderança própria no processo político, esse presidencialismo não consegue bases para se recompor. É um presidencialismo de confusão e desmoralização", disse Marina.

Declaração foi feita em Brasília, em uma reunião da cúpula de seu partido, a Rede Sustentabilidade, para discutir 'a conjuntura política e econômica do país e algumas questões internas da legenda, que conseguiu se viabilizar somente no fim do ano passado'.

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Para Marina e seus correligionários, a crise econômica e política no Brasil "não tem precedentes" e é preciso criar uma agenda "buscando novos caminhos".

Apesar de não citar medidas concretas para tirar o país da crise, Marina criticou a atual política econômica e disse que "não dá para ficar sugerindo mais imposto sem ter o debate de como sairemos do poço sem fundo em que nos metemos".

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