'É precipitado falar em PMDB deixar o governo'

Afirmação é do ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, um dos peemedebistas próximos ao vice-presidente Michel Temer; “O PMDB foi eleito com responsabilidade de ajudar o Brasil. Diferentemente de outros partidos, o PMDB compôs a chapa presidencial. Portanto, hoje temos que encontrar a forma de cooperar para que o Brasil possa o mais rápido possível construir um momento e uma agenda positiva”, disse nesta quarta (3)

Afirmação é do ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, um dos peemedebistas próximos ao vice-presidente Michel Temer; “O PMDB foi eleito com responsabilidade de ajudar o Brasil. Diferentemente de outros partidos, o PMDB compôs a chapa presidencial. Portanto, hoje temos que encontrar a forma de cooperar para que o Brasil possa o mais rápido possível construir um momento e uma agenda positiva”, disse nesta quarta (3)
Afirmação é do ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, um dos peemedebistas próximos ao vice-presidente Michel Temer; “O PMDB foi eleito com responsabilidade de ajudar o Brasil. Diferentemente de outros partidos, o PMDB compôs a chapa presidencial. Portanto, hoje temos que encontrar a forma de cooperar para que o Brasil possa o mais rápido possível construir um momento e uma agenda positiva”, disse nesta quarta (3) (Foto: Valter Lima)


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Por Lisandra Paraguassu e Leonardo Goy

BRASÍLIA (Reuters) - Às vésperas de o PMDB enfrentar uma convenção que decidirá, entre outros temas, se continua ou não no governo, o ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, um dos peemedebistas próximos ao vice-presidente Michel Temer, afirma que essa discussão é precipitada e que o PMDB “foi eleito com responsabilidade de ajudar o Brasil”.

“O PMDB foi eleito com responsabilidade de ajudar o Brasil. Diferentemente de outros partidos, o PMDB compôs a chapa presidencial. Portanto, hoje temos que encontrar a forma de cooperar para que o Brasil possa o mais rápido possível construir um momento e uma agenda positiva”, disse o ministro em entrevista à Reuters nesta quarta-feira.

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Marcada para metade de março, a convenção deverá definir que o partido terá candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.

Parte do partido, um grupo que cresceu nos últimos meses, defende que o PMDB aproveite para desembarcar do governo agora, alegando que, apesar de ter sete ministérios, não possui espaço para apresentar suas sugestões e nem é chamado a colaborar com ideias para que o país saia da crise.

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Essa queixa que foi explicitada na carta enviada por Temer, em dezembro, à presidente Dilma Rousseff e escancarou o desagrado do vice com a sua posição “acessória”, como ele mesmo classificou, no governo.

“A discussão sai ou fica no governo, no meu entendimento, é precipitada nesse momento. É precipitado imaginar que a convenção será pautada pela discussão fica ou sai. Isso depende muito das circunstâncias e, claro, o PMDB precisa trabalhar acima de tudo seu projeto”, afirmou.

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“Esse é um projeto de 2018 em diante. E só se consegue viabilizar um projeto de 2018 se você planejar ações e mostrar à sociedade que esse não é um projeto para o PMDB, mas um projeto em que o PMDB pode ser um instrumento para o Brasil”, afirmou.

Filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), Helder foi prefeito de Ananindeua (PA) e candidato ao governo do Pará com apoio do PT, mas perdeu para o tucano Simão Jatene. Recebeu o Ministério da Pesca como um agradecimento de Dilma ao trabalho que Jader fez no Pará para que o PMDB assumisse a aliança com o PT.

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Na reforma ministerial de outubro, Helder quase perdeu o cargo quando a secretaria foi reincorporada ao Ministério da Agricultura. A reação de Jader –e o reconhecimento de que o senador é essencial para o governo no Senado– levou a presidente a transferir o ministro para os Portos, tirando do cargo outro peemedebista, o deputado Edinho Araújo.

Em dezembro, quando Eliseu Padilha –um dos mais fiéis a Michel Temer– pediu demissão e chegou-se a ensaiar um movimento de pressão aos demais ministros para que também saíssem, Helder deixou claro que ficaria.

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Apesar de próximo a Temer, o ministro não tomou partido na crise entre o vice-presidente e Dilma. Questionado se houve realmente um distanciamento entre os dois, disse que considerava especulações.

“Eu levo em consideração as manifestações últimas que foram dados por ambos de que ambos sabem das suas importâncias e estarão à disposição para construir as saídas para o Brasil", disse. "O mais é especulação e muita gente querendo vender arma. Eu não sou vendedor de armas, eu sou construtor de pontes”, declarou.

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