PSDB enterra a política do 'quanto pior, melhor'

O ambiente político no pós-Carnaval tem uma novidade positiva para a governabilidade: a disposição do PSDB de não mais apoiar pautas-bomba, que tenham alto custo fiscal para o País; o primeiro anúncio foi feito ontem pelo novo líder, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco; "Não faremos nada para sabotar o ajuste", disse ele; um dia depois, na coluna de Ilimar Franco, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sinalizou o fim da aposta no 'quanto pior, melhor', a partir de pesquisas que mostram danos à imagem dos tucanos com a estratégia de "tocar fogo no circo"; nesta quinta, o novo líder da minoria na Câmara, o tucano Miguel Haddad, disse que defenderá o apoio da oposição a algumas reformas estruturantes propostas pelo governo, desde que o PT também as apoie

O ambiente político no pós-Carnaval tem uma novidade positiva para a governabilidade: a disposição do PSDB de não mais apoiar pautas-bomba, que tenham alto custo fiscal para o País; o primeiro anúncio foi feito ontem pelo novo líder, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco; "Não faremos nada para sabotar o ajuste", disse ele; um dia depois, na coluna de Ilimar Franco, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sinalizou o fim da aposta no 'quanto pior, melhor', a partir de pesquisas que mostram danos à imagem dos tucanos com a estratégia de "tocar fogo no circo"; nesta quinta, o novo líder da minoria na Câmara, o tucano Miguel Haddad, disse que defenderá o apoio da oposição a algumas reformas estruturantes propostas pelo governo, desde que o PT também as apoie
O ambiente político no pós-Carnaval tem uma novidade positiva para a governabilidade: a disposição do PSDB de não mais apoiar pautas-bomba, que tenham alto custo fiscal para o País; o primeiro anúncio foi feito ontem pelo novo líder, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco; "Não faremos nada para sabotar o ajuste", disse ele; um dia depois, na coluna de Ilimar Franco, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sinalizou o fim da aposta no 'quanto pior, melhor', a partir de pesquisas que mostram danos à imagem dos tucanos com a estratégia de "tocar fogo no circo"; nesta quinta, o novo líder da minoria na Câmara, o tucano Miguel Haddad, disse que defenderá o apoio da oposição a algumas reformas estruturantes propostas pelo governo, desde que o PT também as apoie (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O pós-Carnaval, ao que tudo indica, traz uma boa notícia para a governabilidade. O PSDB, que se notabilizou em 2015 pela aposta no 'quanto pior, melhor', estaria disposto a buscar uma agenda mais propositiva em 2016, deixando de lado a pauta única do impeachment e o apoio incondicional às pautas-bomba.

O primeiro sinal foi dado ontem pelo deputado Antonio Imbassahy (PSDB-MG), novo líder da bancada, em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco. "Cometemos algumas extravagâncias no ano passado. Foi uma coisa fora da nossa história, nós reconhecemos isso", afirmou. "Não faremos nada para sabotar o ajuste", disse ainda Imbassahy.

No ano passado, o PSDB apoiou o reajuste de mais de 100% do Judiciário e o fim do fator previdenciário, que havia sido criado pelo ex-presidente FHC. As duas medidas acabaram vetadas pela presidente Dilma Rousseff, depois de um amplo desgaste nas relações com o Congresso.

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Agora, o PSDB demonstra não estar mais disposto a sabotar o ajuste fiscal. O segundo recado veio hoje na coluna de Ilimar Franco, com a notícia de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) entrará em contato com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para começar a debater uma agenda propositiva.

A guinada do PSDB se deve a pesquisas internas, que mostram que o eleitorado tucano estava insatisfeito com a estratégia de "tocar fogo no circo". 

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Nesta quinta-feira 11, houve ainda a declaração de mais um tucano nesse sentido. O novo líder da minoria na Câmara, deputado Miguel Haddad (PSDB-SP), afirmou que vai defender o apoio da oposição a algumas das reformas estruturantes propostas pelo governo, como a da Previdência Social, desde que o PT deixe claro que também apoiará as mudanças.

"Se essas grandes reformas propostas pelo governo tiverem o apoio claro do PT, vamos fazer a discussão e apoiar algumas delas, como a da Previdência", disse.

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