Deputado pede vista e processo contra Cunha é adiado

Leitura do relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que pede a continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, foi novamente adiada depois de um pedido de vista do deputado Wellington Roberto (PR-PB); com o pedido de vista, o processo contra Cunha fica paralisado por dois dias e volta a ser discutido na próxima semana

Leitura do relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que pede a continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, foi novamente adiada depois de um pedido de vista do deputado Wellington Roberto (PR-PB); com o pedido de vista, o processo contra Cunha fica paralisado por dois dias e volta a ser discutido na próxima semana
Leitura do relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que pede a continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, foi novamente adiada depois de um pedido de vista do deputado Wellington Roberto (PR-PB); com o pedido de vista, o processo contra Cunha fica paralisado por dois dias e volta a ser discutido na próxima semana (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O deputado federal Wellington Roberto (PR-PB) pediu vista nesta quarta-feira 17 do processo que corre no Conselho de Ética contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiando mais uma vez o trâmite da ação.

Roberto foi um dos nove deputados que votaram contra o prosseguimento do processo em dezembro, após o relator, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), ter apresentado seu voto pela continuidade da investigação.

Com o pedido de vista, o processo contra Cunha fica paralisado por dois dias e volta a ser discutido na próxima semana. Confira abaixo reportagens da Agência Câmara:

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Pedido de vista adia início de discussão de representação contra Cunha

Um pedido de vista coletivo adiou o início da discussão da representação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

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A próxima reunião está marcada para a terça-feira (23). O relator Marcos Rogério (PDT-RO) apresentou parecer pela admissibilidade do processo e acatou aditamento apresentado pelo Psol com novas denúncias contra Cunha, que alega inocência.

Relator pede continuidade de processo contra o presidente da Câmara

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O relator Marcos Rogério (PDT-RO) apresentou, há pouco, parecer pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. "Não há como, em juízo preliminar, retirar a força indiciária das provas. Somente a instrução será capaz de permitir a este colegiado concluir pela procedência ou não da representação e pelo nível de gravidade das condutas imputadas", disse Rogério.

O relator não acolheu o aditamento apresentado pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) por entender que ela não tem legitimidade para fazê-lo. De acordo com Marcos Rogério, a parlamentar deveria ter apresentado as novas denúncias perante a Mesa Diretora, e não no Conselho de Ética.

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Quanto ao aditamento apresentado pelo Psol, Marcos Rogério considerou a representação apta. No aditamento, é acrescentado o pedido para investigar o fato de Eduardo Cunha ter dito na CPI da Petrobras que nunca encontrou o lobista Fernando Baiano em sua residência, o que teria sido contestado por Baiano em delação premiada. Outra investigação trata de "indícios acerca da existência de cinco novas contas em diferentes países de titularidade do representado [Cunha], das quais três teriam sido abertas na Suíça, uma nos Estados Unidos e uma em Israel", conforme apresentado no parecer.

Marcos Rogério reiterou o argumento de que a decisão proferida pelo 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular todas as fases do processo foi ilegal e antirregimental: "É algo sem precedente em nenhum outro processo disciplinar que já teve curso perante este órgão; a independência e autonomia do Conselho de Ética estarão inegavelmente comprometidas".

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Ele rebateu o advogado Marcelo Nobre e afirmou que, nesta fase do processo, não cabe manifestação formal da defesa: "O Código de Ética e Decoro Parlamentar confere o prazo para manifestação da defesa apenas após o seu recebimento, não se podendo falar, portanto, em violação aos princípios da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal."

Eduardo Cunha afirma ser inocente e ressalta não ter cometido nenhuma irregularidade. Ele diz que foi escolhido para ser investigado como parte de uma tentativa do governo de calar e retaliar a sua atuação política.

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