Pré-sal e ajuste acentuam distância entre Dilma e PT

Enquanto lideranças petistas se dizem traídas pela posição do governo federal na votação do pré-sal, a presidente Dilma Rousseff se irrita com o PT, pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decide não ir à festa de 36 anos do partido; "Não fazemos questão da presença dela", disse Washington Quaquá, presidente da sigla no Rio de Janeiro; em comunicado, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, chamou de "retrocesso" as mudanças no pré-sal e ressaltou que os deputados continuarão lutando contra a proposta aprovada nesta quarta após um acordo entre o governo e o Congresso; haverá um rompimento entre a presidente da República e seu partido?

Enquanto lideranças petistas se dizem traídas pela posição do governo federal na votação do pré-sal, a presidente Dilma Rousseff se irrita com o PT, pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decide não ir à festa de 36 anos do partido; "Não fazemos questão da presença dela", disse Washington Quaquá, presidente da sigla no Rio de Janeiro; em comunicado, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, chamou de "retrocesso" as mudanças no pré-sal e ressaltou que os deputados continuarão lutando contra a proposta aprovada nesta quarta após um acordo entre o governo e o Congresso; haverá um rompimento entre a presidente da República e seu partido?
Enquanto lideranças petistas se dizem traídas pela posição do governo federal na votação do pré-sal, a presidente Dilma Rousseff se irrita com o PT, pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decide não ir à festa de 36 anos do partido; "Não fazemos questão da presença dela", disse Washington Quaquá, presidente da sigla no Rio de Janeiro; em comunicado, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, chamou de "retrocesso" as mudanças no pré-sal e ressaltou que os deputados continuarão lutando contra a proposta aprovada nesta quarta após um acordo entre o governo e o Congresso; haverá um rompimento entre a presidente da República e seu partido? (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que retira a exclusividade da Petrobras como operadora de poços do pré-sal, na noite desta quarta-feira no Senado foi decisiva para um afastamento entre a presidente Dilma Rousseff e seu próprio partido, o PT.

Parlamentares que lutaram com força para que a proposta não fosse aprovada se decepcionaram com a mudança de posição do governo, que fez um acordo com o Congresso, como explicou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o que resultou na aprovação do texto.

Um deles foi o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que afirmou que Dilma traiu os senadores petistas. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) admitiu que "foi realmente duro receber no final do processo de votação uma proposta do governo para flexibilizar a participação da Petrobras na exploração do pré-sal", mas alertou que "se posicionar contra o governo é tudo o que a direita quer".

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Nesta quinta, um dia depois da votação, a presidência do PT emitiu um comunicado chamando de "retrocesso" as mudanças na exploração do pré-sal. "Apesar da derrota parlamentar sofrida, o Partido dos Trabalhadores continuará empenhado em resistir ao retrocesso representado por esta mudança da lei", diz o presidente nacional do PT, Rui Falcão, no texto.

Do outro lado, a presidente também se mostrou irritada com o PT pela falta de apoio ao ajuste fiscal, e decidiu não ir à festa de 36 anos do partido, marcada para o próximo sábado 27 no Rio de Janeiro. "Não fazemos questão da presença dela", rebateu Washington Quaquá, presidente da sigla no Estado. Segundo informações de bastidores, ministros ainda estariam tentando convencer Dilma a comparecer.

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Leia abaixo o comunicado do PT sobre a mudança nas regras do pré-sal:

PT seguirá combatendo projeto tucano

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O País assistiu, ontem, a primeira de uma série de novas batalhas em defesa da propriedade pública e nacional do petróleo. Aprovado pelo Senado, o projeto do tucano José Serra retira a obrigatoriedade legal de participação da Petrobras nos campos do pré-sal. Mesmo atenuado em sua versão substitutiva, fragiliza o regime de partilha e a política de conteúdo nacional.

A bancada de senadores petistas, em conjunto com seus principais aliados, entre os quais destaco o senador Roberto Requião (PMDB-PR), se comportou com firmeza e bravura, solidária à orientação partidária, votando contra o PL 131.

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Apesar da derrota parlamentar sofrida, o Partido dos Trabalhadores continuará empenhado em resistir ao retrocesso representado por esta mudança da lei. Nossos deputados federais combaterão a medida, na Câmara, com a mesma tenacidade dos nossos senadores.

O PT marchará ao lado das demais forças progressistas, dos movimentos populares e sindicais contra este ataque à soberania nacional e ao nosso desenvolvimento independente.

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Rui Falcão

Presidente nacional do PT

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