Braço direito de Temer, Moreira fala em corte de programas socais
Responsável pelo documento "Ponte para o Futuro", Moreira Franco defende cortes em programas como o Fies e o Minha Casa, Minha Vida, que conta com subsídios do FGTS; “Isso precisa ser enfrentado antes que vire um grande problema: estão levando o uso do FGTS ao limite – e o fundo é do trabalhador, precisa ser remunerado, não dá para fazer graça com o dinheiro do outros”, afirma; PMDB também estuda revisão de gastos do SUS
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247 – Uma reportagem da jornalista Alexa Salomão informa que as diretrizes econômicas de um eventual governo Michel Temer preveem uma revisão drástica dos gastos sociais.
Um dos principais responsáveis pelo programa é o ex-governador do Rio de Janeiro, Wellington Moreira Franco, que elaborou o documento "Ponte para o futuro".
As mudanças envolvem a revisão de vários programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida e o Fies, além do próprio Sistema Único de Saúde.
“Avaliamos medidas da área social que possam beneficiar a população, combater a pobreza e, ao mesmo tempo, manter o equilíbrio fiscal e a saúde das contas públicas: são medidas que já foram usadas no Brasil, que são adotadas em vários países”, disse Moreira Franco.
Um dos seus alvos é o programa habitacional do governo Dilma, que conta com subsídios do FGTS. “Isso precisa ser enfrentado antes que vire um grande problema: estão levando o uso do FGTS ao limite – e o fundo é do trabalhador, precisa ser remunerado, não dá para fazer graça com o dinheiro do outros.”
Ele também falou sobre o Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil. “O Fies é eficaz, mas precisa de meritocracia”, afirmou Moreira. “Não pode ocorrer como no ano passado, quando vimos 3 milhões de alunos perdidos, sem repasses, ouvindo a desculpa que havia problema no sistema de informática, mas era falta de dinheiro para todo mundo.”
"Existe ainda a leitura de que é fundamental fazer uma intervenção no SUS. O sistema é vital, mas está fora de controle. Não há, porém, clareza sobre como reorganizá-lo. Ao final, as propostas de cunho social vão se somar as da área macroeconômica para criar um pacote de reestruturação dos gastos", informa a reportagem de Alexa Salomão.
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